Economia

Amapá teve a maior taxa de desocupação do quarto trimestre de 2018





No Amapá, a taxa de desocupação foi de 19,6% no 4º trimestre de 2018. Essa taxa permaneceu estável em relação ao terceiro trimestre e foi a maior entre as Unidades da Federação. Esse é o quinto trimestre consecutivo em tal colocação. Em seguida ficaram Bahia (17,4%) e Alagoas (15,9%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (6,9%) e Mato Grosso do Sul (7,0%). 

No quarto trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial) do Amapá foi de 33,4%, o que representa 133 mil pessoas. Piauí (41,4%), Bahia (39,6%) e Maranhão (38,4%) apresentaram as maiores taxas de subutilização e as menores taxas foram em Santa Catarina (11,2%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%). 

O contingente de desalentados no quarto trimestre de 2018 foi de 11 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade, entre a população amapaense. Valor estável em relação ao 3º trimestre de 2018 (11 mil). Houve redução de 48,2% frente ao 4º trimestre de 2017, quando eram 21 mil pessoas desalentadas. Os maiores contingentes estavam na Bahia (804 mil pessoas) e no Maranhão (512 mil) e o menor em Roraima, com 10 mil pessoas. 

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada) no Amapá, no 4º trimestre de 2018, foi de 2,9%, estável em relação ao trimestre anterior (2,7%). Entre as unidades da federação, Maranhão (16,2%) e Alagoas (15,7%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,0%) e Santa Catarina (0,8%), as menores. 

No setor privado do Amapá, 59,6% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada. Em números absolutos, eram 62 mil nessa condição. O que totalizou 8 mil a mais do que no mesmo período de 2017, quando eram 54 mil. As UFs com os maiores percentuais foram Santa Catarina (86,8%), Rio Grande do Sul (82,0%) e São Paulo (80,3%), e as menores ficaram com Maranhão (50,6%), Piauí (52,2%) e Pará (53,6%). 

No 4º trimestre de 2018, o número de empregados no setor privado sem carteira assinada do Amapá, ficou em 42 mil (40,4%), estatisticamente estável (variação de 23,9%) em relação ao trimestre anterior, com uma alta de 8 mil pessoas. Frente ao 4º trimestre de 2017, esse aumento foi de 11,7% (4 mil pessoas). Entre as UFs, as maiores proporções foram no Maranhão (49,4%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores foram em Santa Catarina (13,2%), Rio Grande do Sul (18,0%) e São Paulo (19,7%). 

No quarto trimestre de 2018, no território amapaense, 298 mil pessoas estavam ocupadas, 66,2% de empregados (incluindo empregados domésticos), 2,3% de empregadores, 28,8% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,7% de trabalhadores familiares auxiliares. As regiões Norte (33,2%) e Nordeste (29,0%) apresentaram os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria. Entre as UFs, os maiores percentuais foram do Pará (35,1%), Amazonas (34%) e Maranhão (33,2%), enquanto os menores ficaram com Distrito Federal (20,4%), São Paulo (21,5%) e Santa Catarina (21,8%). 

Mulheres têm maior participação na taxa de desocupação que os homens

A taxa de desocupação no Amapá, no 4º trimestre de 2018, foi de 19,6%, mas com diferenças significativas entre homens (16,4%) e mulheres (24,1%). As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho (63,9%).

Taxa de desocupação para pardos é maior que a média, no Amapá

A taxa de desocupação, no quarto trimestre de 2018, dos que se declararam brancos (18,4%) e pretos (19,3%) ficaram abaixo da média estadual (19,6%). Porém, a dos pardos (19,8%) ficou acima.

Rendimento médio permaneceu estável no Amapá

No 4º trimestre de 2018, o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 1,883. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.878) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.370).