Cotidiano

Pandemia elevou dívida de países emergentes, diz Banco Mundial





Dívida chegou a US$ 860 bilhões em 2020

Presidente do Banco Mundial, David Malpass

O esforço financeiro feito por países em situação de “baixo rendimento” para a adoção de medidas de combate à pandemia, resultou em um aumento de 12% da dívida desses países no ano passado, fazendo com que o total devido atingisse a marca recorde de US$ 860 bilhões, disse hoje (13) o presidente do Banco Mundial, David Malpass, durante a abertura da reunião anual do banco.

Segundo Malpass, muitos dos países afetados já estavam vulneráveis antes mesmo de a pandemia iniciar, em função da alta dívida pública e da desaceleração do crescimento econômico.

Malpass reiterou que a missão do banco é a de reduzir a pobreza e aumentar a prosperidade, levando em consideração o uso de energia limpa e o acesso da população de países emergentes à energia gerada.

“As mudanças climáticas mostram a necessidade de se reduzir as emissões”, disse. “Mas os países em desenvolvimentos precisam apresentar planos e projetos dizendo como vão atingir objetivos”, acrescentou.

Ele destacou as ações do banco visando a obtenção de doses de vacinas. “Duas semanas atrás, 250 milhões de vacinas ajudaram a salvar vidas, por meio de [contratos envolvendo] o Banco Mundial, visando financiar a solução de problemas”, disse.

Confira outras notícias:

- Estranhas ondas de rádio vindas do centro da Via Láctea espantam cientistas

Luz que tem origem no coração da galáxia acende e apaga e gira com o tempo, o que causou espanto nos cientistas

Radiotelescópio ASKAP, na Austrália

 

Cientistas espaciais detectaram ondas de rádio incomuns vindas do centro da Via Láctea. O sinal de energia é diferente de qualquer fenômeno estudado antes e pode sugerir um objeto estelar até então desconhecido, de acordo com um novo estudo publicado no Jornal de Astrofísica da Escola de Física da Universidade de Sydney.

Chamou a atenção do principal autor do novo estudo, Ziteng Wang, estudante de doutorado da Escola de Física da Universidade de Sydney, o brilho do objeto, que varia dramaticamente em uma sequência de acende e apaga sem uma lógica específica.

“A propriedade mais estranha desse novo sinal é que ele tem uma polarização muito alta. Isso significa que sua luz oscila em apenas uma direção, mas essa direção gira com o tempo”, disse Wang em um comunicado à imprensa.

A equipe inicialmente pensou que poderia ser um pulsar – um tipo muito denso de estrela de nêutrons (morta) que gira rapidamente, ou um tipo de estrela que emite grandes explosões solares. Os sinais dessa nova fonte de ondas de rádio, no entanto, não correspondem ao que os astrônomos esperam desse tipo de estrelas.

O objeto inconstante recebeu o nome de suas coordenadas no céu noturno: ASKAP J173608.2-321635

“Este objeto foi o único que começou invisível, tornou-se brilhante, desapareceu e depois reapareceu. Esse comportamento foi extraordinário”, disse a coautora do estudo, Tara Murphy, professora do Instituto de Astronomia de Sydney e da Escola de Física da Universidade de Sydney.

O objeto foi inicialmente localizado durante uma pesquisa usando o radiotelescópio conhecido como ASKAP (Australian Square Kilometer Array Pathfinder), que possui 36 antenas que funcionam juntas como um telescópio no Observatório de Radioastronomia Murchison, na Austrália Ocidental.

Outras observações foram conduzidas com o radiotelescópio Parkes, em Nova Gales do Sul, também na Austrália, e com o telescópio MeerKAT, do South African Radio Astronomy Observatory, na África do Sul.

No entanto, o telescópio Parkes falhou em detectar a fonte.

“Tentamos então o rádio telescópio MeerKAT, mais sensível, na África do Sul. Como o sinal era intermitente, nós o observamos por 15 minutos ao longo de semanas, na esperança de vê-lo novamente”, disse Murphy no comunicado.

“Felizmente, o sinal retornou, mas descobrimos que o comportamento da fonte era dramaticamente diferente – a fonte desapareceu em um único dia, embora tenha durado semanas em nossas observações anteriores pelo ASKAP.”

Murphy disse que telescópios mais poderosos, como o Square Kilometer Array, podem ajudar a resolver o mistério. O Square Kilometer Array será o maior radiotelescópio do mundo, a ser concluído na próxima década.

-Homem mata várias pessoas na Noruega em ataque com arco e flecha

Man kills several people in Norway in bow and arrow attacks, in Kongsberg

Um homem usando um arco e flecha matou várias pessoas e feriu outras em um ataque na cidade norueguesa de Kongsberg nesta quarta-feira (12), informou a polícia.

"O homem foi preso. Pelas informações que temos agora, essa pessoa executou essas ações sozinha", disse o chefe de polícia, Oeyvind Aas, em entrevista a repórteres.

"Várias pessoas ficaram feridas e várias estão mortas", disse Aas. Ele não quis comentar sobre o número de vítimas.

Os ataques ocorreram em uma "área grande" de Kongsberg, um município de cerca de 28 mil habitantes no sudeste da Noruega, a 68 quilômetros da capital Oslo.

Após os ataques, a polícia disse que ordenou imediatamente que policiais de todo o país portassem armas de fogo. A polícia norueguesa normalmente anda desarmada, mas os oficiais têm acesso a armas e fuzis quando necessário.

“Esta é uma precaução extra. A polícia não tem nenhum indício até agora de que haja uma mudança no nível de ameaça nacional”, disse a diretoria em um comunicado.

A ministra da Justiça e Segurança Pública da Noruega Monica Maeland recebeu atualizações sobre os ataques e está monitorando de perto a situação, disse o ministério.

- Atletas participam dos Jogos Universitários Brasileiros até o dia 18, em Brasília

A competição reúne atletas universitários de todo o país que competem em 26 modalidades

Cerca de 3,5 mil atletas de todo o país estão em Brasília participando das competições da 68ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs). São representantes de 271 entidades de ensino que participam de disputas em modalidades como atletismo, basquetebol, futsal, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez.

A competição é organizada pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e segue até a segunda-feira (18) com 26 modalidades. É mais do que o dobro do último evento, realizado em 2019, já que a edição de 2020 não ocorreu em função da pandemia. O Banco do Brasil é um dos patrocinadores da competição.

Os Jogos Universitários Brasileiros voltam a Brasília após 15 anos. A última vez que o evento foi sediado na capital foi em 2006, quando ainda se chamava Olimpíadas Universitárias JUBs.

Ao participar da abertura da 68ª edição dos JUBs, na última segunda-feira (11), o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, ressaltou a importância dos jogos educacionais para o desenvolvimento do esporte no país. “É importante retomar os jogos depois de dois anos e acreditamos nessa base da pirâmide invertida que é o esporte educacional. O esporte educacional volta a ser forte no Brasil e a gente não deve nada a nenhum país do mundo”, disse Marcelo Magalhães.

O atleta universitário Luan Araújo, de Salvador (BA), disse que poder participar novamente do JUBs é uma realização. “O JUBs realmente é o sonho de todo atleta universitário. No meu estado a gente treina todos os anos para poder estar aqui e, principalmente, depois desse período de pandemia que passamos, praticamente dois anos sem praticar esporte. Estar aqui é o ápice para qualquer atleta”, afirmou.

Retomada do turismo

O JUBs trouxe a oportunidade de movimentar o turismo e a economia na capital do país. A expectativa da Secretaria de Turismo do Governo do Distrito Federal é que sejam gerados mais de 500 trabalhos temporários, contratação de 33 mil hospedagens, locação de quase 200 veículos, 65 mil refeições oferecidas, entre outros tipos de serviços de infraestrutura e hospitalidade.

“O JUBs é um e evento de grandes proporções que movimenta toda a cadeia turística. Desde o aeroporto com a chegada dos atletas, aos hotéis, aplicativos de mobilidade, táxis, bares, restaurantes porque a gente tem uma gama de 4,5 mil participantes já confirmados no evento. O evento tem nove dias, então eles consomem todos os produtos que a cidade tem a oferecer”, disse o gerente de logística de Confederação Brasileira do Desporto Universitário, Paulo Souza.

- Dirigente do COI descarta pressionar China sobre direitos humanos

País é acusado de perseguir minorias muçulmanas como os iugures

John Coates durante reunião do COI em Lausanne

O Comitê Olímpico Internacional não pressionará a China, que será a sede da Olimpíada de Inverno de 2022, pelo histórico de direitos humanos do país porque não é da alçada do organismo ditar regras a nações soberanas, disse o vice-presidente do COI, John Coates, nesta quarta-feira.

Grupos de direitos humanos e parlamentares dos Estados Unidos pressionam o COI para que adie os Jogos de Inverno de Pequim do ano que vem e mude a sede, a menos que a China encerre o que os EUA classificam como um genocídio em andamento de uigures e outras minorias muçulmanas.

Autoridades chinesas são acusadas de facilitar o trabalho forçado por deterem cerca de um milhão de uigures e outras minorias muçulmanas em campos de trabalho desde 2016.

A China nega irregularidades, dizendo que montou centros de treinamento vocacional para combater o extremismo.

Coates disse que a competência do COI quanto aos direitos humanos só cobre o "movimento olímpico".

"O COI de fato dá muita ênfase aos direitos humanos", disse Coates a repórteres em uma coletiva de imprensa. "Sei que é uma parte muito importante dos princípios fundamentais do olimpismo, os princípios fundamentais estabelecidos na Carta Olímpica", afirmou. "Não temos capacidade de entrar em um país e lhes dizer o que fazer. Tudo que podemos fazer é conceder a Olimpíada a um país, sob condições delineadas em um contrato de sede... e depois fazer com que sejam seguidas".

 

Fonte: Agência Brasil- CNN Brasil - Gov.br