O WhatsApp alterou sua regra para a denúncia de conteúdos, permitindo que, agora, sejam denunciadas mensagens específicas em uma conversa.
Anteriormente, só era possível denunciar o perfil de um usuário e, com a denúncia, cinco mensagens mais recentes do chat eram enviadas para o app de mensagens instantâneas — o que continua a valer para denúncias de perfil.
Com a mudança, torna-se possível denunciar mensagens mais antigas de uma conversa, seja ela individual ou em grupo.
Em seu site oficial, o WhatsApp afirma que, após uma denúncia, “recebe as últimas cinco mensagens que o usuário ou grupo denunciado enviou para você. O usuário ou grupo não recebe nenhuma notificação. O WhatsApp recebe o ID do usuário ou do grupo denunciado, e informações sobre quando a mensagem foi enviada e sobre o tipo de mensagem (como imagem, vídeo ou texto)”.
Confira outras notícias:
- Rússia suspende testes com foguetes para garantir oxigênio a pacientes com Covid
Rússia enfrenta um aumento de casos da doença, que o governo atribui a um progresso lento na vacinação REUTERS/Anton Vaganov
A Rússia suspenderá testes de motores de foguetes em um de seus escritórios de design na cidade de Voronezh até o fim do mês para conservar fornecimentos de oxigênio para pacientes com Covid-19, afirmou uma autoridade espacial neste domingo (10).
O país, que luta contra um aumento de casos de Covid-19, registrou no último sábado (9) o maior número de mortes relacionadas ao coronavírus em um único dia desde o começo da pandemia.
O Kremlin credita a alta ao lento progresso da campanha nacional de vacinação. Autoridades relataram 962 mortes por Covid-19 neste domingo, e mais de 28.600 novos casos.
“Diante da crescente demanda por oxigênio médico para tratar os doentes, decidimos suspender testes de motores de foguetes no Escritório de Designs de Automáticos Químicos até o fim do mês”, afirmou a agência especial da Rússia pelo Twitter.
- Eutanásia de colombiana fora de estado terminal é cancelada
Martha Sepúlveda teve sua eutanásia cancelada na Colômbia Reprodução/Twitter
A colombiana Martha Sepúlveda esperava acordar na manhã deste domingo (10) pela última vez. Isso porque ela seria a primeira de seu país a ser autorizada a passar pelo processo de eutanásia sem possuir quadro terminal.
No entanto, uma resolução do fim do sábado (9) fez com que o procedimento fosse cancelado.
Por meio de nota, o Instituto Colombiano da Dor (Indocol) – onde Sepúlveda se encontrava internada para passar pela eutanásia – afirmou que o seu comitê interdisciplinar para o direito de morrer com dignidade pela eutanásia realizou uma reunião na na sexta-feira (8), seguindo resoluções do Ministério da Saúde colombiano, para revisar o caso de Martha Sepúlveda.
A conclusão final foi diferente da que havia sido concedida anteriormente: “Ao analisar a atualização do estado de saúde e da evolução da paciente, definiu-se que ela não cumpre com o critério de terminalidade como se havia considerado no primeiro comitê”, diz o informe do Indocol.
“Foi realizada uma revisão e uma nova análise na solicitação da senhora Martha Liria Sepúlveda, e, após decisão unânime, o procedimento de morrer com dignidade através da eutanásia programado para o dia 10 de outubro foi cancelado”, afirma a nota.
O filho de Martha, Federico Redondo Sepúlveda, que acompanharia a mãe em seus momentos finais, afirmou em entrevista à W Rádio Colômbia que a decisão foi arbitrária e ilegal. Ele também compartilhou sua insatisfação com a mudança repentina nas redes sociais.
“Nenhum médico do Comitê avaliou minha mãe. Revisaram o procedimento porque viram a notícia na televisão? Nós não solicitamos essa segunda chance e deve ser o paciente a pedi-la”, afirmou em entrevista. “Fizeram tudo escondido, nunca disseram que iriam se reunir”.
Martha Sepúlveda sofre de esclerose lateral amiotrófica, mais conhecida como ELA, doença degenerativa que afeta o sistema nervoso e causa paralisia progressiva e irreversível.
Atualmente, não existe cura para a ELA, apenas tratamento com medicamentos e fisioterapia para atrasar a perda motora gradual, e manter a independência do paciente em tarefas cotidianas por mais tempo.
Sepúvelda conquistou a autorização para passar pelo procedimento de morte assistida devido a uma mudança na lei, aprovada em julho pela Corte Constitucional, maior instância do judiciário na Colômbia, que passou a permitir a eutanásia para pessoas com quadros que não são terminais – desde que o paciente “passe por sofrimento físico ou mental intenso, tenha lesão corporal grave ou doença incurável”.
Antes dessa alteração, a eutanásia já era permitida no país – que foi o primeiro da América Latina a legalizar o procedimento –, mas era restrita a pacientes em quadros terminais e irreversíveis.
Martha entrou com o pedido apenas dois dias depois da mudança na lei e, pouco tempo depois, já pôde marcar o procedimento. A mulher disse, em entrevista à rede televisiva Caracol, estar “mais tranquila” após ter a eutanásiaautorizada. “As pessoas me dizem: ‘por que não luta mais?’, e eu respondo: ‘estou literalmente sem forças, luto para descansar’”, declarou.
- 100 imigrantes são descobertos em contêiner abandonado
PNC de Guatemala
Imigrantes resgatados pela polícia da Guatemala no sábado
A polícia da Guatemala resgatou 126 migrantes que foram abandonados dentro de um contêiner à beira de uma rodovia.
Eles foram encontrados durante a madrugada entre as cidades de Nueva Concepción e Cocales, depois que moradores relataram ter ouvido gritos vindos de dentro do trailer.
As autoridades acreditam que essas pessoas foram abandonadas por contrabandistas que foram pagos para levá-las aos Estados Unidos através do México.
Mais de 100 das pessoas encontradas são do Haiti, gravemente atingido pela crise. Havia também pessoas do Nepal e de Gana.
Em entrevista logo após a descoberta, um porta-voz da polícia disse: "Ouvimos gritos e batidas vindos de dentro do contêiner. Abrimos as portas e encontramos 126 pessoas sem documentos".
Os policiais prestaram os primeiros socorros aos migrantes antes de escoltá-los até um abrigo administrado pelo Instituto de Migração da Guatemala.
Uma porta-voz da autoridade migratória da Guatemala, Alejandra Mena, disse que os migrantes chegaram à América Central por Honduras e de lá começaram a fazer a traiçoeira jornada para o norte, rumo aos Estados Unidos.
Eles agora serão transportados de volta à fronteira com Honduras e entregues às autoridades.
A descoberta ocorreu apenas um dia depois que as autoridades mexicanas detiveram 652 migrantes. Entre eles, cerca de 350 crianças, que viajavam em três caminhões refrigerados de reboque duplo perto da fronteira sul dos Estados Unidos.
Soldados em um posto de controle militar em Tamaulipas revistaram os caminhões depois de ouvir vozes dentro.
O incidente reflete a crescente preocupação com a quantidade de migrantes. Entre eles, um grande número de haitianos, correndo riscos significativos em suas tentativas de chegar aos Estados Unidos.
Desde o início de 2021, mais de 50 migrantes morreram ao tentar atravessar um corredor na selva chamado Darien Gap, no Panamá, na fronteira com a Colômbia, segundo a promotoria panamenha.
O Haiti tem sofre uma instabilidade há anos, culminando no assassinato do presidente Jouvenal Moïse, em julho. No mês seguinte, o país foi atingido por um terremoto mortal.
Milhares de haitianos já haviam deixado o país em busca de trabalho em países da América Latina.
Muitos começaram a tentar chegar aos Estados Unidos na crença de que se qualificam para o Status de Proteção Temporária, um direito temporário de permanecer no país que foi estendido aos haitianos que já moram nos Estados Unidos. Mas não aos recém-chegados.
No mês passado, cerca de 13 mil haitianos se reuniram sob uma ponte que conecta Del Rio, no Texas, a Ciudad Acuña, no México. Desde então, os EUA deportaram mais de 7.500 pessoas para o Haiti, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
O enviado especial dos EUA para o Haiti, Daniel Foote, renunciou ao cargo em protesto contra as deportações. Ele disse que a recusa de pessoas que fugiam de um terremoto e da instabilidade política era "desumano".
Mas Marsha Espinosa, do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, reiterou que "nossas fronteiras não estão abertas e as pessoas não devem fazer a jornada perigosa".
- Energia elétrica no Líbano é parcialmente restabelecida após blackout
A rede elétrica no Líbano foi parcialmente restabelecida neste domingo (10), após o blackout de sábado, com a produção de eletricidade sendo possível graças ao fornecimento de diesel pelo Exército, disse o Ministério da Energia.
"O Exército entregou diesel, dividido igualmente entre as centrais de Deir Ammar e Zahrani", permitindo o fornecimento de algumas horas de eletricidade por dia, informou o ministério, em comunicado.
Envolto numa crise sem precedentes, descrita pelo Banco Mundial como uma das piores da história mundial desde 1850, o Líbano sofre há vários meses racionamento de energia, que chega a ultrapassar 22 horas por dia, lutando para importar combustível, num contexto de colapso histórico da moeda nacional e de esgotamento das divisas estrangeiras.
No sábado, o país ficou, pela segunda vez desde o início de outubro, totalmente sem abastecimento de eletricidade, depois de duas grandes centrais elétricas terem deixado de funcionar por falta de combustível, segundo a empresa nacional Electricité du Liban (EDL).
Os cortes paralisam a vida da população e de vários setores vitais da economia, enquanto os gestores de geradores privados também racionam o abastecimento a negócios, hospitais e habitações, à medida que o combustível vai escasseando.
- Ataque com carro-bomba deixa seis mortos em Aden, no Iêmen
Um carro-bomba que tinha como alvo um comboio do governador sacudiu a cidade portuária do sul do Iêmen de Aden, neste domingo, resultando na morte de pelo menos seis pessoas e deixando outras sete feridas, disse o ministro da Informação, Moammar Al-Eryani, no Twitter.
O governador Ahmed Lamlas e o ministro da Agricultura, Salem al-Suqatri, ambos membros de um grupo separatista do sul, sobreviveram a uma "tentativa de assassinato terrorista", disse a agência de notícias estatal.
No ataque foram mortos o secretário de imprensa do governador e seu fotógrafo, o chefe de seu destacamento de segurança e um quarto companheiro, além de um observador civil, disse uma fonte do governo local.
Lamlas é secretário-geral do STC, que disputa com o governo saudita o controle de Aden e do sul do Iêmen. STC também viu lutas internas entre suas fileiras.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade. O porta-voz do STC, Ali Al-Kathiri, culpou grupos militantes islâmicos.
Fonte: CNN Brasil - BBC News Brasil - Agência Brasil