Saúde

Brasil registra 404 mortes e mais de 16 mil casos de Covid-19 em 24 horas





- Nesta semana, país ultrapassou a marca de 600 mil mortes devido ao coronavírus

 

O Brasil registrou 404 mortes e 16.451 novos casos de Covid-19, segundo dados publicados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta sábado (9). Os números são referentes às últimas 24 horas.

 

Em comparação ao sábado passado, são 64 mortes a menos no período de 24 horas, mas 2.985 casos a mais da doença. Ao todo, o território brasileiro acumula 600.829 mortes pela doença e 21.567.181 infectados.

 

São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina são os estados mais afetados pela pandemia. Todos ultrapassam a marca de 1 milhão de infectados.

 

Nesta semana, o Brasil ultrapassou a marca de 600 mil mortes pela Covid-19. Em 19 de junho, o número de vítimas era 500 mil. Menos de seis meses após o primeiro registro de óbito, em agosto de 2020, o país contou as 100 mil mortes por coronavírus.

 

O país é o segundo país no mundo com o maior número de vítimas da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 713 mil mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

 

Painel da vacina

 

O Brasil está em 59º lugar no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19 neste sábado (9), na relação a cada 100 habitantes. O país já esteve na 56ª posição deste ranking e chegou a descer para 70º.

 

Entre os países do G20 — maiores economias mundiais —, o Brasil ocupa a 13ª posição na quantidade de doses aplicadas a cada 100 habitantes. Os primeiros lugares são ocupados por China, com 153,64 doses, Canadá, com 149,63, e Itália, com 142,55.

 

Outros países que também estão a frente são França (141,99), Reino Unido (138,12), Japão (136,55) e Coreia do Sul (134,05).

 

Doses faltantes

 

Segundo informações encaminhadas à CPI da Pandemia pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, vinculada ao Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda aguarda receber 207.870.340 doses de vacinas, pelos contratos vigentes.

 

Coronavac em 2022

 

O governador de São Paulo, João Doria, disse na sexta-feira (8) que o estado vai continuar comprando, produzindo e aplicando a vacina Coronavac, mesmo se o Ministério da Saúde não fechar novos contratos para o Plano Nacional de Imunização (PNI) de 2022.

 

(*Com informações de Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo)

 

Painel da Vacina: Brasil está em 59° no ranking global e é 4º no total de doses

O Brasil ocupa o 59º lugar no ranking global de aplicação de vacinas contra a Covid-19, com uma taxa de cerca de 117,64 a cada 100 habitantes. O país também ocupa o 4ª lugar no número de doses aplicadas, com 250.941.443, ficando atrás de China (mais de 2 bilhões), Índia (935 milhões) e Estados Unidos (400 milhões).

São cerca de 98.824.442 brasileiros totalmente imunizados, ou seja, que tomaram as duas doses da vacina ou o imunizante de dose única.

A aplicação da terceira dose ou dose de reforço continua avançando, somando 2.590.818 pessoas que a receberam até o momento, de acordo com as informações reunidas pela CNN Brasil.

Os números apresentados podem ser ainda maiores, visto que nem todos os estados e municípios divulgaram suas últimas atualizações.

Entre os países do G20, o Brasil ocupa a 13ª posição na quantidade de doses aplicadas a cada 100 habitantes. Os primeiros lugares são ocupados por China, com 153,64 doses, Canadá, com 149,63, e Itália, com 142,55. Outros países que também estão a frente são França (141,99), Reino Unido (138,12), Japão (136,55) e Coreia do Sul (134,05).

Os dados foram compilados pela Agência CNN com informações das secretarias estaduais de Saúde e do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O que já se sabe sobre a campanha de vacinação contra Covid-19 em 2022

Previsão é de 354 milhões de doses de vacinas para 2022, segundo Ministério da Saúde 

Ministério da Saúde divulgou o esquema vacinal contra a Covid-19 para 2022. A partir do próximo ano, apenas dois imunizantes contemplarão a campanha: Cominarty (Pfizer) e Astrazeneca. Segundo a pasta, os imunizantes Coronavac e Janssen poderão integrar a campanha nacional de vacinação caso obtenham o registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A pasta garantiu para 2022 o total de 354 milhões de vacinas contra a Covid-19a serem aplicadas na população. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foram avaliadas apenas as vacinas com registro definitivo na Anvisa, que atualmente são a Pfizer e Astrazeneca.

Os imunizantes da Coronavac e Janssen ainda estão com a autorização para uso emergencial em ambiente pandêmico.

“O Ministério da Saúde prioriza vacinas que têm registro definitivo na Anvisa. Se outra vacina, como por exemplo a vacina da Coronavac, lograr o registro definitivo na Anvisa, pode ser considerada, precisa ser avaliada pela Conitec. A vacina da Janssen, outra também, que o registro é emergencial; se lograr o registro definitivo pode ser incorporada”, disse Queiroga.

O que muda em 2022:

  • Pessoas de 18 a 60 anos receberão mais uma dose da vacina;
  • Idosos com mais de 60 anos e imunossuprimidos receberão duas doses, considerando 6 meses de intervalo após a imunização completa ou a dose reforço;
  • Se houver ampliação para novos públicos (crianças e adolescentes), estes receberão duas doses;
  • A vacinação em 2022 será por faixa etária decrescente, e não por grupo de risco;

Novas aquisições de vacinas:

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, a expectativa é de aquisição de aproximadamente 354 milhões de doses para 2022, com um investimento estimado de R$ 11 bilhões.

“Serão adquiridas 120 milhões da Astrazeneca e 100 milhões da Pfizer. Outras 134 milhões de doses serão de saldo de contratos de 2021”, afirmou a pasta.

  • Pfizer: 100 milhões + 50 milhões
  • Astrazeneca: 120 milhões + 60 milhões

Em 2021, foram adquiridas 154 milhões de doses contra a Covid-19. De acordo com o governo, o planejamento “está sujeito a alterações devido às novas evidências científicas e cenário epidemiológico”.

Fonte: CNN Brasil