O Flamengo atropelou o Athletico-PR no Maracanã, pela 23ª rodada do Brasileirão, e foi ao segundo lugar com a vitória por 3 a 0. Os gols da partida foram de Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Andreas Pereira.
Após o resultado, a equipe de Renato Gaúcho ultrapassa momentaneamente o Palmeiras e, com 38 pontos, fica na vice-liderança. O Furacão permanece com 30 pontos, na nona colocação.
As duas equipes voltam a campo na quarta-feira (6). Às 19h, o rubro-negro paranaense visita o Atlético-GO, no Antônio Accioly. Já o Fla pega o Red Bull Bragantino, às 20h30, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
O Palmeiras, com mesma pontuação do Fla, tem três jogos e mais enfrenta o Juventude na noite de hoje. Para reassumir a segunda posição, o Verdão precisa pontuar no Allianz Parque.
O Flamengo começou o jogo impondo pressão sobre o Athletico. Primeiro, logo no início, um chute para fora de Bruno Henrique. No lance seguinte, o primeiro gol: Andreas Pereira foi acionado na entrada da área, encheu o pé e acertou a trave. Sozinho, Everton Ribeiro aproveitou a sobra e completou para o fundo do gol. Aos dez minutos, Gabigol cruzou fechado e encontrou Bruno Henrique, que apareceu com espaço para completar de cabeça e marcar o segundo dos donos da casa.
Com o segundo gol, o jogo esfriou e o Furacão, que até então parecia entregue na partida, tentou reagir e avançou, parando na defesa adversária. Sávio Pereira Sampaio chegou a marcar um pênalti de Rodrigo Caio em Carlos Eduardo, mas o VAR acusou o impedimento do athleticano. Os visitantes continuaram insistindo, mas um contra-ataque de manual levou o Flamengo ao terceiro gol: Arrascaeta foi acionado por Gabigol, acelerou pelo meio e rolou para Andreas Pereira, que tocou na saída de Santos e ampliou a vantagem último minuto.
O segundo tempo começou com o Flamengo mais apagado, sofrendo com os avanços do time de Bruno Lazaroni. Após minutos de pressão, o Furacão assustou ao nove, com Carlos Eduardo recebendo na cara do gol e enchendo o pé para uma bela defesa de Diego Alves. Depois da chance clara, o Athletico não criou mais boas oportunidades, e o Fla manteve a posse de bola e administrou o resultado conquistado na etapa inicial.
O destaque da partida ficou para Andreas Pereira. O camisa 18 participou diretamente do primeiro gol, com o chute na trave que deu origem ao tento de Everton Ribeiro. No fim da primeira etapa, o meio-campista disparou pela esquerda no contra-ataque flamenguista, foi acionado por Arrascaeta e completou para o fundo gol. Além dos lances de gol, Andreas teve atuação segura, distribuiu bem a bola pelo meio de campo e ajudou o Fla a construir a vitória em casa.
Como jogou na quinta-feira contra o Peñarol, garantindo sua vaga na final da Sul-Americana, o Athletico entrou em campo poupando a maioria de seus titulares. Zé Ivaldo, Thiago Heleno, Terans e Nikão não viajaram com a delegação. Marcinho, Abner e Bissoli ficaram no banco. Com a escalação mista, o Furacão sofreu com a falta de entrosamento no primeiro tempo e viu o Flamengo garantir a vitória já nos minutos iniciais. A equipe paranaense até equilibrou a partida no segundo tempo, mas levando pouco perigo à meta de Diego Alves.
O lateral-direito Isla e o meia Arrascaeta entraram em campo pendurados, e ambos levaram o cartão amarelo no Maracanã. Como irão respectivamente para as seleções chilena e uruguaia no meio de semana, ambos vão cumprir a suspensão na partida contra o Bragantino, em que já não atuariam por servirem a seus países.
Nesse domingo, o Athletico-PR chegou ao Maracanã ostentando uma sequência de cinco vitórias seguidas; duas pelo Brasileirão, duas pela Copa Sul-Americana e uma pela Copa do Brasil. Diante do atual campeão brasileiro e finalista da Libertadores com força total, os paranaenses sofreram com a falta de entrosamento e assistiram a uma equipe arrasadora, sobretudo na etapa inicial.
Durante o segundo tempo, um torcedor do Flamengo jogou um copo no campo. A atitude pode gerar multas e perda de mando ao time dono da casa. Instantes depois, o torcedor foi identificado e retirado do estádio.
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro-RJ
Hora: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e José Reinaldo Nascimento Júnior (DF)
Cartões amarelos: Arrascaeta (Flamengo) e Isla (Flamengo); Nicolas (Athletico-PR) e Nicolás Hernández (Athletico-PR)
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Everton Ribeiro, aos 4 minutos do 1º tempo; Bruno Henrique, aos 9 minutos; e Andreas Pereira, aos 48 minutos.
Flamengo: Diego Alves; Isla (Rodinei), Gustavo Henrique, Rodrigo Caio e Filipe Luís (Renê); Willian Arão, Andreas Pereira e Everton Ribeiro (Michael); Arrascaeta, Gabigol (Pedro) e Bruno Henrique (Kenedy). Técnico: Renato Gaúcho.
Athletico-PR: Santos; Pedro Henrique, Lucas Fasson e Nicolás Hernandez; Erick (Khellven), Christian (Fernando Canesin), Léo Cittadini e Nicolas; Carlos Eduardo (Juninho), Pedro Rocha (Jader) e Renato Kayzer (Vinicius Mingotti). Técnico: Bruno Lazaroni.
Jogadores de Chapecoense e São Paulo disputam bola no alto Imagem: Dinho Zanotto/AGIF
O São Paulo empatou com a Chapecoense por 1 a 1 na tarde de hoje (3), na Arena Condá, pela 23ª rodada do Brasileirão. Os gols foram marcados por Rigoni, para o Tricolor, e Mike, para os catarinenses.
Com o resultado, o Tricolor paulista perde a chance de subir na tabela e se afastar da zona do rebaixamento. Já a Chapecoense marcou apenas seu 11º ponto no torneio e segue na lanterna da competição fazendo uma das piores campanhas da história.
O time de Hernán Crespo volta a campo nesta quinta-feira (7), quando recebe o Santos em clássico no Morumbi, às 18h30. A Chapecoense entra em campo um dia antes, na quarta-feira (6), para enfrentar o líder Atlético-MG, novamente na Arena Condá.
Principal jogador ofensivo do São Paulo na temporada, o argentino voltou a ser protagonista do Tricolor diante da Chapecoense. Abriu o placar em belo chute de fora e poderia ter ampliado o marcador em duas boas chances desperdiçadas. Os lances fizeram falta, mas, mesmo assim, o argentino foi dos poucos atletas perigosos do Tricolor na partida.
A lateral direita é realmente um dos grandes problemas de Crespo no ano. Sem Dani Alves, que rescindiu contrato, Igor Vinicius e Orejuela, sem condições de jogo, o paraguaio Galeano vem sendo improvisado no setor, mas não correspondeu com o poderio ofensivo que lhe é característico. Recebeu o terceiro amarelo e está suspenso para o clássico contra o Santos.
O jogo começou morno, com o São Paulo dominando as ações, mas sem levar perigo ao gol da Chapecoense. No entanto, quando o Tricolor paulista acertou o gol foi fatal. Liziero carregou a bola para o ataque e foi desarmado já perto da área. A bola sobrou para Rigoni e o argentino acertou chute forte de esquerda no ângulo: 1 a 0.
O atacante são-paulino quase aumentou o marcador ainda na primeira etapa. Em contra-ataque, ele interceptou a bola e saiu sozinho em velocidade desde o meio-campo. Rigoni observou a saída de Keiller e deu uma cavadinha para encobrir o goleiro da Chape, mas a bola saiu à direita do gol catarinense.
O segundo tempo começou com a Chapecoense se esforçando para ter mais a posse da bola e o São Paulo diminuindo o ritmo. Mesmo assim, foi o Tricolor quem chegou com perigo. Novamente Rigoni, após belo passe de Luciano, perdeu o gol na cara de Keiller. Pouco depois, foi a vez de Calleri ter chance de marcar seu primeiro gol após o retorno, mas parar no goleiro.
Os gols perdidos custaram caro. Na base da insistência, a Chapecoense chegou ao empate. Cruzamento rasteiro na área parcialmente cortado, e Denner acreditou no lance, chegou antes da bola sair, recolou no centro nos pés de Mike que, dentro da pequena área, só escorou para empatar.
O São Paulo, então, acordou e foi para cima. Cruzando a bola na área, teve sua grande chance em falha de Keiller, que bateu roupa após cabeçada de Calleri. O centroavante pegou o rebote, cortou o marcador e tentou mandar para as redes, mas a zaga e o goleiro fecharam o são-paulino para desviar para fora.
O Tricolor paulista foi senhor das ações do jogo no primeiro tempo. Com a posse da bola e alugando o campo defensivo da Chape, o time paulista pouco foi ameaçado, mas também não teve grande sucesso em criar chances claras de gol. O tento de Rigoni saiu em uma bola que sobrou e em um chute de longe do argentino. Na segunda etapa, com a vantagem no placar, o São Paulo pareceu voltar sonolento, diminuindo o ritmo e permitindo à Chapecoense ter a posse. E foi castigado por isso com o empate da Chape. O Tricolor ainda teve chances na segunda etapa, mas desperdiçou com Rigoni e Calleri.
Fazendo uma das piores campanhas da história do Brasileirão dos pontos corridos, a Chapecoense chegou ao ataque mais na base da vontade do que na criação e pouco incomodou o gol de Tiago Volpi. Na segunda etapa, os catarinenses se esforçaram para manter a posse de bola e tentar buscar o empate se aproveitando da diminuição de ritmo do Tricolor. E conseguiu: na insistência de Denner, empatou o jogo com Mike.
O duelo marcou a volta do público ao estádio na Arena Condá e contou com funcionários da vigilância sanitária fiscalizando se o protocolo de distanciamento e uso de máscaras estava sendo cumprido.
Chapecoense 1 x 1 São Paulo
Competição: Campeonato Brasileiro, 23ª rodada
Data: 03/10/2021 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Local: Arena Condá, em Chapecó-SC
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)
VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)
Amarelos: Léo Gomes; Galeano
Gols: Rigoni (aos 35'/1ºT) para o São Paulo; Mike (aos 30'/2ºT) para a Chapecoense
Chapecoense: Keiller; Matheus, Kadu, Derlan e Busanello; Alan Santos (Renê Junior), Léo Gomes (Ronei), Denner e Mike; Anselmo Ramon (Rodriguinho) e Bruno Silva (Geuvânio). Técnico: Dino Camargo.
São Paulo: Tiago Volpi; Arboleda, Miranda e Léo; Galeano (Igor Gomes), Liziero (Luan), Nestor, Luciano e Welington (Marquinhos); Rigoni e Eder (Calleri). Técnico: Hernán Crespo.
- Palmeiras empata com o Juventude, vê Galo disparar e Flamengo encostar
Na ressaca da classificação à final da Copa Libertadores, o Palmeiras recebeu o Juventude no Allianz Parque com um time misto pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Alviverde de São Paulo saiu atrás, com gol de Guilherme Castilho, logo aos 5min. O empate, com Danilo, após escanteio de Scarpa, veio ainda no 1º tempo. Mas foi só, e o jogo terminou mesmo em 1 a 1.
O resultado é muito ruim para as pretensões de título palmeirenses. Com a vitória sobre o Internacional no sábado (2), o Atlético-MG agora abre 10 pontos de vantagem na liderança. E o Flamengo, com dois jogos a menos, já está apenas um ponto atrás e é terceiro: 39 a 38. O Juventude chega a 27 pontos e é o 15º colocado.
O edema no joelho esquerdo pode ter desaparecido, mas o futebol do centroavante ainda não voltou. O camisa 10 do Palmeiras foi um a menos em campo até ser substituído, aos 17min do 2º tempo. Quando não foi apático, errou o que tentou.
O volante, autor do gol que empatou o jogo, foi o único com uma atuação de nível alto no Palmeiras. Além de se apresentar na saída de jogo, apareceu muitas vezes avançado, infiltrando a área. Criativo, errou pouco.
O Palmeiras, provando de seu veneno, circulava a bola fora do bloco defensivo do Juventude, sem conseguir criar nada, quando Gustavo Scarpa errou passe no ataque, com displicência, aos 3min. O Juventude partiu em alta velocidade no contra-ataque, e Wesley, retornando do ataque, fez falta desnecessária na entrada da área.
Guilherme Castilho enganou Weverton, batendo no canto em que o goleiro estava. Tentando adivinhar, o arqueiro deu um pequeno passo para a esquerda, que acabou sendo fatal. E a bola ainda desviou na barreira: 1 a 0, aos 5min de jogo.
Kuscevic, Gustavo Gómez e Jorge já faziam a saída com lentidão. Danilo não conseguia receber a bola e Scarpa, quando a pegava, não conseguia acelerar o jogo, encaixotado pela defesa gaúcha. O resultado era um Palmeiras inoperante, apelando para bolas altas enfiadas. A sorte dos paulistas é que a equipe serrana fez o gol e se encolheu de um modo a não incomodar o Palmeiras nem minimamente.
As palavras podem ser engraçadas. Gustavo Scarpa, que só assistia ao jogo, apareceu assistindo —no sentido de fazer assistência— para o empate do Alviverde, com Danilo. Gabriel Menino inverteu bola na área e conseguiu um escanteio. Scarpa bateu bem, como sempre, a zaga cochilou, e Danilo dominou quase em cima da linha, antes de dar uma espécie de voleio com a bola nem alta, para empatar: 1 a 1, aos 28min.
Faltando 30 segundos para o fim do 1º tempo —com acréscimo de três minutos—, Weverton fez uma defesa cinematográfica. Capixaba invade a área e escorrega, com Danilo no seu cangote. Mesmo pedindo pênalti e caído, ele consegue rolar para Sorriso, que gira e bate colocado, da risca da pequena área. Weverton consegue desviar, milagrosamente.
As duas equipes tinham dificuldade de criação, e, até os 10min, só conseguiam levar perigo em bolas cruzadas na área. Como no lance em que Sorriso deu um elástico em Piquerez e cruzou para Castilho cabecear com perigo. Ou no lance de Rony, aos 8min, em bola de Rony, que se chocou com o goleiro Douglas.
Cansado de Luiz Adriano fazer nada, Abel o sacou, junto com Wesley e Zé Rafael, aos 17min. Rony foi para a referência do ataque, Dudu foi para uma ponta, Veron para a outra, e o Palmeiras melhorou rapidamente. Aos 23min, Rony chegou bem à frente e sofreu falta. Scarpa bateu com perfeição e acertou a trave. Danilo ainda pegou o rebote e tentou bater a gol. Douglas defendeu, mas o 28 do Palmeiras já estava impedido.
O Palmeiras passou a ter a bola com mais frequência e mais velocidade, colocando muita pressão em cima do Juventude. Mas como um muro, o time gaúcho montou uma linha protegendo a entrada da área, que o Palmeira tinha muita dificuldade de superar. Nos minutos finais, com Deyverson em campo e muitas bolas jogadas na área, o time teve algumas chances —a melhor delas com Dudu, aos 44, após ajeitada de Deyverson. Mas o empate prevaleceu.
Motivo: 23ª rodada do Campeonato Brasileiro
Quando: Domingo, 3 de outubro Local e Horário: Allianz Parque, 18h15
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Michael Correa (RJ) e Nailton Junior de Sousa Oliveira (CE)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá
Gols: Guilherme Castilho (JUV) aos 5' do 1º tempo; Danilo (PAL) aos 28' do 1º tempo
- Sport marca depois de oito jogos e vence Grêmio em Porto Alegre
O Sport encerrou o jejum de gols e vitórias em Porto Alegre. Em meio à crise por uso de reforço que já havia disputado sete partidas no Campeonato Brasileiro, o Leão venceu o Grêmio por 2 a 1. A partida válida pela 23ª rodada teve ares de ataque contra defesa, mas grande empenho do time visitante e abuso nos cruzamentos do lado gremista.
Gustavo e Mikael marcaram os gols do Sport. Douglas Costa, no final, ainda descontou com um belo chute de fora da área.
O placar é um balde de água fria no Grêmio, que tinha chance de sair da zona de rebaixamento pela primeira vez no Brasileirão. O Sport, agora, tem 20 pontos. Dois a menos que o time de Felipão.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe o Cuiabá e o Sport joga com o Juventude, em Recife. As duas partidas acontecem na quarta-feira (6).
Camisa 8 comandou o meio-campo do jogo, não apenas do Sport. Ditou o ritmo e distribuiu passes curtos e longos. Nos acréscimos, protagonizou lance marcante. Sozinho contra quatro marcadores, enfileirou dribles e conseguiu manter a posse no meio-campo.
Centroavante perdeu grande chance, no primeiro tempo, ao cabecear por cima do gol. No restante do jogo, foi pouco acionado, mesmo que tenha se movimentado para dar opção
Após 570 dias, a Arena do Grêmio voltou a receber público. Pouco mais de sete mil gremistas estiveram no estádio.
Depois de 39 dias, Douglas Costa voltou a iniciar uma partida pelo Grêmio. Recuperado de lesão, o camisa 10 já havia atuado contra o Athletico-PR e atuou por 90 minutos com a missão de liderar o time gaúcho na partida. Distribuiu bons passes, fez inversões e mostrou mais explosão e velocidade. No final, ainda acertou lindo chute de fora da área.
O começo gremista foi de muito volume, atitude e tentativa. Por quase 30 minutos, o time de Felipão não deu espaços ao Sport e rondou o gol de Mailson. O problema é que mesmo quando dominou, gerou apenas uma chance para marcar.
O repertório do Grêmio para atacar foi pequeno. Em vários momentos, o time acelerou a jogada e simplificou ao cruzar para área. Por baixo, a dificuldade em criar migrou para problemas na hora de defender. Ainda no primeiro tempo.
No segundo tempo, Guilherme Guedes e Campaz entraram em uma tentativa de adicionar mais velocidade e criatividade. Não deu certo. O time seguiu sem ser criativo à frente. As principais tentativas seguiram sendo pelos lados e com bola na área. E mais perto do final, os chutes de longe viraram rotina.
O Sport jogou bem fechado, protegendo a frente da área e segurou a pressão inicial do Grêmio. Antes do intervalo, o time criou duas boas oportunidades —em uma delas, cruzamento longo chegou a bater no travessão.
Na etapa final, o gol de Gustavo gerou um marco na partida. Depois de 774 minutos, o Sport balançou as redes —em rebote de cobrança de falta, e jogou ainda mais no contra-ataque. Assim, armado para reagir, o time marcou mais um. Com a defesa gremista exposta.
Data e hora: 03/10/2021 (domingo), às 20h30 (horário de Brasília)
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Público: 7.147 pessoas (6.847 pagantes)
Renda: R$ 369.946,00
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (MG) e Fernanda Nândrea Gomes Antunes (MG)
VAR: Emerson de Almeida Ferreira
Cartões amarelos: Rodrigues, Villasanti (GRE); Everaldo (SPO)
Gols: Gustavo, aos 7 minutos do segundo tempo; Mikael, aos 24 minutos do segundo tempo (SPO); Douglas Costa, aos 40 minutos do segundo tempo (GRE)
GRÊMIO: Gabriel Chapecó; Vanderson, Ruan, Rodrigues e Rafinha (Guilherme Guedes); Thiago Santos, Villasanti, Alisson (Campaz), Douglas Costa, Ferreira (Everton); Borja (Diego Souza)
Técnico: Felipão
SPORT: Mailson; Ewerton, Rafael Thyere, Sabino e Sander; Marcão, Thiago Lopes (Everton Felipe), Hernanes, Everaldo e Gustavo (Chico); Mikael Técnico: Gustavo Florentín
Cartões amarelos: Dudu (PAL); Jadson (JUV)
PALMEIRAS: Weverton; Gabriel Menino, Kuscevic, Gustavo Gómez e Jorge (Piquerez); Danilo (Deyverson), Zé Rafael (Felipe Melo) e Gustavo Scarpa; Wesley (Dudu), Rony e Luiz Adriano (Veron). Técnico: Abel Ferreira
JUVENTUDE: Douglas; Michel Macedo, Quintero, Vitor Mendes e William Matheus; Dawhan, Jadson, Guilherme Castilho; Marcos Vinícios, Roberson (Fernando) e Capixaba (Didi). Técnico: Marquinhos Santos
- Vasco vence Confiança fora de casa e mantém vivo sonho do acesso na Série B
Com desempenhos distintos em cada tempo, o Vasco venceu o Confiança por 2 a 1. A vitória importantíssima foi a terceira seguida neste Brasileiro da Série B, feito inédito do time que continua sua luta para entrar no G4 do campeonato. Os gols foram marcados por Cano e Ricardo Graça, pelo lado dos visitantes, e Nirley, pelos anfitriões.
Ainda invicto com Fernando Diniz (agora são três vitórias e dois empates), o Vasco vai a 43 pontos, sobe para sexto e fica a cinco do Goiás, atual quarto colocado. Do outro lado, o Confiança viu sua melhor sequência no campeonato ser quebrada. Após cinco jogos sem perder, a equipe amarga o revés e segue com 22 pontos, na penúltima colocação da tabela. Na próxima rodada, as equipes só entrarão em campo no sábado (9). Os sergipanos visitam o Vitória em Salvador, enquanto os cariocas pegam o Sampaio Corrêa, em São Luís.
O Vasco teve dois tempos muito distintos na Arena Batistão. No primeiro, finalizou uma só vez, para fora, e já aos 39 minutos. Após o intervalo, o time voltou com uma postura diferente e contou com a boa entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois gols.
A partida foi na casa do Confiança, mas contou com a presença de muitos torcedores do Vasco. A recepção na chegada do time em Aracaju já havia sido um indício de que os vascaínos dariam um jeito de comparecer ao jogo. Mesmo sem a camisa do time, muitos torcedores foram à Arena Batistão e comemoraram os gols da equipe carioca.
A superioridade na posse de bola foi uma das poucas estatísticas em que o Vasco foi melhor que o Confiança no primeiro tempo. Mas nada disso foi convertido em criação ou jogadas ofensivas. Nenê, Zeca e Riquelme pouco se encontraram do lado esquerdo. Desorganizado nas ações ofensivas, o Vasco só chegou pela primeira vez aos 39 minutos, no desvio perigoso de Morato. Lento na transição e bastante previsível, o time foi pior em campo.
Para um time que tinha como estratégia jogar no erro do adversário, o Confiança foi visivelmente melhor na etapa inicial, mais agressivo e com pelo menos duas boas jogadas. Um nome importante foi o atacante Ítalo, que participou dos melhores lances. No início do segundo tempo, o VAR até chamou Raphael Claus para revisar um possível pênalti de Castan em Álvaro, mas o árbitro manteve sua decisão de campo e mandou o jogo seguir.
Fernando Diniz conseguiu mexer com o time do Vasco no intervalo. Apesar do possível pênalti para o Confiança no início da etapa final, a equipe carioca voltou melhor e com outra pegada. Além da postura, outra mudança importante foi a entrada de Gabriel Pec, que participou dos dois lances de gol. Primeiro, ele fez a jogada para Nenê encontrar Cano dentro da área. O argentino girou sobre o defensor e chutou forte para abrir o placar. Três minutos mais tarde, novamente pelo lado esquerdo, Pec cruzou na medida para Ricardo Graça aparecer no segundo poste e aumentar o alívio do torcedor vascaíno.
Os dois gols do Vasco pegaram o Confiança de surpresa e deram a tranquilidade que o time de Fernando Diniz precisava para administrar a vitória. Quando o goleiro Rafael Santos subiu até o meio de campo e não conseguiu matar a jogada como gostaria, Morato experimentou um chute de longe e quase fez o terceiro. Mas quem mandou mal mesmo ao sair do gol foi Vanderlei. O goleiro não conseguiu cortar o escanteio pela esquerda e Nirley marcou o gol do Confiança, colocando fogo no jogo. Com direito a mais emoção nos minutos finais, o Vasco passou outros sustos, mas conseguiu se segurar na defesa para garantir os três pontos. 2 a 1 placar final.
Motivo: 28ª rodada do Brasileirão da Série B
Data/Hora: 03/10/2021, às 18h15
Local: Arena Batistão, em Aracaju (SE)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Fabrini Bevilaqua Costa (SP)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)
GOLS: Cano, 15'2ºT (0-1); Ricardo Graça, 18'2ºT (0-2); Nirley, 33'2ºT (1-2)
Cartões amarelos: Rafael Vila (CON); Riquelme, Ricardo Graça (VAS)
Cartão vermelho: Não teve.
CONFIANÇA: Rafael Santos, Jonathan Bocão (Gedeílson), Nirley, Adalberto e João Paulo; Madison, Jhemerson (Neto Berola), Álvaro e Rafael Vila (Willians Santana); Ítalo (Hernane) e Lohan (Robinho). Técnico: Luizinho Lopes.
VASCO: Vanderlei; Léo Matos (Gabriel Pec), Leandro Castan, Ricardo Graça e Riquelme (Wálber); Bruno Gomes, Zeca; Marquinhos Gabriel (Sarrafiore), Morato (Rômulo) e Nenê; Cano (Daniel Amorim). Técnico: Fernando Diniz.
- River Plate vence Boca Juniors por 2 a 1 no superclássico argentino
O River Plate venceu o superclássico argentino contra o Boca Juniors por 2 a 1 neste domingo (3), em partida válida pela 14ª rodada da 2ª fase do Campeonato Argentino, no Monumental de Núñez. Com o triunfo, o River assumiu a liderança da tabela do torneio com 30 pontos, o Boca, entretanto, ficou em 21.
O River ficou em vantagem númerica diante do Boca logo aos 15 minutos da primeira etapa quando o zagueiro Marcos Rojo recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso depois de acertar um chute em Palavecino.
Diante da vantagem, o River aproveitou para marcar duas vezes ainda no primeiro tempo, ambos marcados por Julían Álvarez que abriu o placar com um golaço aos 25 minutos em um chute de fora da área após assistência de Agustín Palavecino.
No segundo gol, aos 43, Álvarez mais uma vez finalizou com a direita, mas dessa vez de letra para mandar ao lado do poste esquerdo após assistência de Santiago Simón.
Mesmo com a vantagem no placar, a equipe continuou atacando na volta para o segundo tempo e teve boas chances de ampliar, mas não conseguiu marcar. A última oportunidade saiu dos pés de Angileri, após o lateral-esquerdo finalizar de voleio, livre na área, e carimbar a trave de Simón.
O gol de honra do Boca Juniors no clássico saiu exatamente no último lance da partida. Aos 48 minutos, Zambrano cabeceou e Armani quase fez ótima defesa, mas não conseguiu evitar que a bola entrasse.
Com esta vitória o River encerrou uma série de quatro superclássicos sem vitórias contra o Boca, que incluía as eliminações nas Copas Diego Maradona e Argentina, ambas nos pênaltis.
Fonte: UOL