O Governo do Estado imunizou 47.506 amapaenses nos primeiros dez dias da campanha de vacinação de casa em casa contra gripe e sarampo, que iniciou em 30 de agosto e segue até 18 de setembro. A varredura vacinal percorre os municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Porto Grande e Oiapoque por meio de um trabalho conjunto entre Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Os municípios foram escolhidos levando-se em conta o número de notificações para sarampo, em que Macapá concentra o maior número de casos, e também pelo critério de fronteira, como no caso de Oiapoque.
A feirante Ana Maria, de 61 anos, é moradora do bairro Fonte Nova, em Santana, e acredita que a ação auxilia pessoas que encontram dificuldades em sair de casa, como os idosos, especialmente devido à pandemia de covid-19.
"Sinto maior segurança em poder me vacinar em casa, sem as aglomerações que poderia encontrar em outros ambientes”, declarou Ana Maria.
Até o momento, foram 24.389 amapaenses imunizados contra a influenza e 23.117 contra a tríplice viral, que, além de proteger contra o sarampo, imuniza contra a rubéola e a caxumba.
Até o dia 9 de setembro, a campanha alcançou, em Macapá, 9.691 pessoas contra o sarampo, 9.843 contra influenza; em Mazagão, foram 1.767 pessoas imunizadas com a tríplice viral e 1.409 para influenza; Porto Grande, 2.024 doses de tríplice viral foram aplicadas e 1.710 para influenza; em Oiapoque, 4.410 pessoas receberam a tríplice viral e 1.923 influenza; e em Santana 5.324 foram imunizadas com a tríplice viral e 9.504 influenza.
A modalidade tem como objetivo apenas a atividade esportiva que é fisgar o peixe, nunca para consumo ou comércio, mas pelo prazer de pescar. Assim, os pescados são devolvidos vivos à natureza, sem nenhum dano, inclusive físico. Há maneiras e objetos usados na pesca para que o animal não seja machucado. Normalmente, os pescadores medem, pesam e fotografam o peixe antes de devolvê-lo à água.
O objetivo do encontro foi estabelecer parcerias de apoio ao setor. Estiveram presentes representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado (SEMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Associação de Guarda-Parques do Amapá (AGPA).
Para o pescador esportivo William Rocha, iniciar parcerias com o Governo do Estado é de extrema importância para que a atividade ganhe força.
Segundo William, um dos maiores diferenciais que o Amapá pode apresentar para o ramo de pesca esportiva é o fato de ser o único estado brasileiro em que a prática pode ser feita em todos os dias do ano, tornando a região local em um grande potencial turístico, de renome amazônico e nacional.
“Temos um grande potencial no estado para a pesca esportiva e precisamos explorar isso. Hoje estou aqui para aprender como gerenciar novos projetos, tendo todos os respaldos possíveis, e que seja de maneira consciente, social e sustentável”, concluiu.
Durante o diálogo, foi ressaltada pelas instituições a necessidade de haver um mapeamento dos rios que estarão envolvidos no circuito de pesca esportiva. O intuito é fazer com que a modalidade seja promovida no estado através desse roteiro, que poderá ser utilizado como modelo pelas agências que queiram fomentar projetos no segmento. Além da catalogação indicar áreas fora de reservas de conservação.
Outro ponto orientado na reunião, é que haja um plano de inclusão e capacitação para as comunidades que vivem nos arredores onde a pesca esportiva será realizada. Segundo o coordenador de Estudos, Educação Ambiental e Acervo da SEMA, Newton Marcelo, o protagonismo das atividades deve ser direcionado à comunidade, para que essa possa ter formação adequada para receber o turista.
“Nossa visão como Estado é estabelecer uma articulação para que a iniciativa privada venha a gerar uma economia local, e com isso, também despertar na comunidade essas ações, percebendo que é um serviço que vai gerar renda e agregar valor”, ressaltou.
O próximo passo será mapear comunidades para que o diálogo possa ser aberto e alinhado com a população sobre os projetos de pesca esportiva no estado.
“Queremos fomentar a pesca esportiva dentro do Amapá de maneira organizada, com o diálogo entre as comunidades, e estar junto delas também é um foco nosso, porque foi onde nascemos, do contato com os ribeirinhos, com os pescadores. Eu sou pescador esportivo desde os 3 anos de idade”, concluiu o articulador no ramo, Rafael Guedes.
O Governo do Amapá lançou o Edital Prêmio IC 2021 voltado para acadêmicos da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) que apresentarão trabalhos científicos no Congresso Amapaense de Iniciação Científica. O evento ocorrerá de 5 a 7 de outubro de 2021, em formato virtual.
A premiação acontece desde de 2018. Este ano, as inscrições estão abertas até o dia 19 de setembro. Para maiores informações, o candidato deve acessar o edital do prêmio.
O Governo do Amapá investe R$9 mil do Tesouro Estadual para viabilizar o projeto. Os três alunos com maior destaque em cada área de conhecimento serão contemplados com valores de R$1 mil para o primeiro colocado, R$500 para o segundo e R$ 300 para o terceiro, além do recebimento de certificados de menção honrosa. O valor será depositado na conta bancária do ganhador para ser investido na carreira acadêmica.
O pró-reitor de pesquisa e Pós-Graduação da universidade, Gabriel Araujo, explica que o incentivo resulta em aumento das produções acadêmicas.
“O reconhecimento vale ainda mais do que o recurso em dinheiro. Nós observamos que eles se esforçam bastante para ter êxito no Congresso Amapaense de Iniciação Científica e construir um bom currículo na Plataforma Lattes, do Ministério da Educação”, afirma.
Poderão participar alunos da Ueap inscritos no Programa de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica (Probic) e no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) com projetos executados no período de 2020 a 2021. Os trabalhos devem ser enviados até o dia 19 de setembro, cumprindo o regulamento previsto no edital.
Incentivo
A acadêmica Sandy da Luz faz parte do curso de Licenciatura em Ciências Naturais e foi premiada na edição de 2020 com o estudo que analisa a diversidade de plantas do gênero Piper L. na Floresta Nacional do Amapá. Parte do valor recebido será usado para financiar pesquisas futuras.
“Se meu projeto for um dos vencedores, o valor vai me ajudar nos custos das viagens de campo previstas para esse ano, dessa vez em outra área de trabalho”, esclarece.
A estudante Cecília Gomes está cursando o 10º semestre do curso de Engenharia Química e foi premiada na edição de 2019. Para ela, foi uma grande oportunidade para aperfeiçoar o currículo e obter novas oportunidades.
“O prêmio me ajudou a participar de congressos fora do estado. Foi uma etapa muito importante na minha graduação e também na minha vida profissional”, explica a acadêmica.
Para mais informações, o candidato deve consultar o edital. LEIA O EDITAL AQUI
O Mais Visão, programa do Governo do Amapá que já alcançou mais de 40 mil amapaenses com atendimentos oftalmológicos, agora inicia a triagem para as cirurgias de glaucoma. O procedimento foi incluído no novo termo de fomento assinado pelo governador Waldez Góes no último sábado, 4.
O glaucoma é uma degeneração do nervo óptico (responsável pela visão). A doença é causada, principalmente, pelo aumento da pressão nos olhos, que em casos mais graves e se não tratada, pode danificar o nervo e causar até mesmo cegueira irreversível.
Atendimento
Diariamente, serão atendidos 20 pacientes. Foram selecionados usuários que já receberam atendimento no Mais Visão e foram diagnosticados com a doença, além de pacientes que aguardavam atendimento através do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD).
Pessoas com glaucoma que não estão inclusos nesses grupos e que desejam ser atendidas devem entrar em contato através do WhatsApp (96) 98116-0978enviando foto do documento de identidade, CPF, cartão do SUS e laudo do médico oftalmologista comprovando a doença.
Os pacientes são minuciosamente avaliados e passam por exames que serão analisados pelo oftalmologista no mesmo dia, já recebendo o encaminhamento para marcar a cirurgia, caso necessário.
Quando a cirurgia é necessária?
A médica oftalmologista Malia Braga, explica que a triagem é necessária para identificar os casos em que o paciente realmente necessita de intervenção cirúrgica para controlar a pressão ocular.
“Existem outras alternativas para o glaucoma inicial e moderado, que podem ser controlados através do uso de colírios específicos. Deixamos a cirurgia para o glaucoma de moderado a avançado, nestes casos, quando acomete o nervo óptico, com morte de neurônios, não conseguimos recuperar a visão perdida, apenas manter a visão atual”, disse.
A profissional recomenda que pacientes com a doença ou que possuem histórico de casos de glaucoma na família façam consultas anuais ou semestrais, dependendo da indicação médica. Por ser uma doença de evolução lenta, que começa afetando a periferia da visão, o paciente pode demorar a perceber a perda visual.
O glaucoma geralmente afeta pessoas a partir dos 50 ou 60 anos, mas também é possível desenvolver a doença mais cedo, como nos casos de glaucoma juvenil, que pode afetar a visão a partir dos 30 anos.
Um dos pacientes atendidos durante a triagem foi o aposentado Carlos Alberto da Costa, de 86 anos, ele passou pelo Mais Visão em abril, para avaliar se necessitava refazer as cirurgias de catarata que havia feito há alguns anos atrás, entretanto, durante a consulta, foi detectado que ele estava com glaucoma e receitado o colírio para controle. Ele retornou para uma nova avaliação e soube que a pressão nos olhos está controlada graças ao medicamento.
“Estava preocupado com a possibilidade de perder a visão, é um alívio saber que não terei que passar pela cirurgia e que poderei continuar fazendo o controle com o colírio”, comemorou.
O Governo do Estado vai oportunizar um processo seletivo do Programa Amapá Jovem para selecionar 25 monitores do bairro do Ambrósio, em Santana, que serão responsáveis por ministrar cursos de incentivo à leitura do projeto Era Uma Vez - voltado para crianças da comunidade. O Estado formalizou um termo de cooperação técnica com o Ministério Público do Amapá (MP) para viabilizar a iniciativa.
O processo seletivo acontecerá em outubro. Após a seleção, os jovens serão capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senac/AP), com o curso Técnicas de Leitura e Contação de Histórias, para que assim possam ministrar as oficinas ao público infantil.
O Amapá Jovem, que é coordenado pela Secretaria Extraordinária de Políticas da Juventude (Sejuv), beneficia 200 pessoas na comunidade do Ambrósio. De acordo com o gestor da pasta, Pedro Filé, realizar um processo seletivo exclusivo para o bairro, permite qualificação profissional aos jovens e possibilita que eles assumam um papel de multiplicadores com o exercício da cidadania.
“Antes desse termo, nós levamos monitores de outros polos para ajudar na propagação do projeto Era Uma Vez. Agora, vimos que é essencial criar oportunidades para a juventude da comunidade, onde temos um número expressivo de bolsistas com ótimo destaque dentro do programa”, reforça Pedro Filé.
A iniciativa é uma ação conjunta entre Governo do Amapá, Ministério Público do Amapá, Prefeitura de Santana e Senac/AP. O projeto de leitura Era Uma Vez foi idealizado pelo MP-AP, por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) da Promotoria de Justiça de Santana, que atende crianças na faixa etária de 4 a 12 anos, com objetivo de auxiliar esse público infantil no processo de leitura e escrita, compartilhar princípios da Justiça Restaurativa e ofertar círculos de diálogos para todos os envolvidos no projeto.
“Essa parceria é de extrema importância, pois ela gera crescimento intelectual para jovens e crianças, e contribuem para o desenvolvimento do nosso estado”, reforça a procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei.
O Governo do Amapá, atualmente, beneficia mais de 12 mil pessoas com o Amapá Jovem, uma política pública prioritária e consolidada, que possibilita aos bolsistas o desenvolvimento de responsabilidades sociais, através de campanhas como doação de sangue, prevenção às drogas e educação sexual.
Fonte: Portal Governo do Amapá