Saúde

Covid-19: Brasil registra 800 mortes e 14.780 casos nas últimas 24 horas





A média móvel de mortes, que estava em queda nas últimas semanas, apresenta tendência de alta, ficando em 597 nesta quarta-feira (15)

O Brasil registrou 800 mortes e 14.780 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes, que estava em queda nas últimas semanas, apresenta tendência de alta, ficando em 597 nesta quarta-feira (15).

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país soma um total de 588.597 óbitos e 21.034.610 infecções pela Covid-19 registrados desde o início da pandemia, em março de 2020.

Eficácia da Coronavac

A vacinação contra a Covid-19 com a Coronavac reduziu em 88% as mortes pela doença de pessoas acima de 70 anos no Brasil. A informação foi dada pelo governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira. Leia mais.

Passaporte da vacina no RJ

Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (15), Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, afirmou que 80 mil pessoas procuraram a repescagem da vacinação contra a Covid-19 após a exigência do “passaporte da vacina” na cidade, previsto para valer hoje. Leia mais.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concedeu liminar para suspender o decreto que obrigava a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para todos os servidores e empregados públicos municipais. Leia mais.

Doença autoimune x Covid-19

Cientistas de um consórcio internacional, que conta com a participação de especialistas da Universidade de São Paulo (USP), realizaram uma descoberta que pode ampliar o entendimento dos impactos do vírus para o organismo humano. De acordo com o estudo publicado em formato preprint, ainda sem revisão por pares, moléculas presentes em doenças autoimunes podem indicar o risco de agravamento da Covid-19. Leia mais.

Covid-19: Ministério da Saúde conclui envio de vacinas destinadas à 1ª dose no país

Segundo o Ministério da Saúde, já foram enviadas mais de 265 milhões de doses aos estados e municípios brasileiros

O Ministério da Saúde informou que concluiu, nesta quarta-feira (15), o envio a estados e municípios das vacinas contra a Covid-19 destinadas para a aplicação da primeira dose de mais 158 milhões de pessoas acima de 18 anos no país.

A partir de agora, começa o envio de vacinas para imunizar adolescentes, entre 12 e 17 anos, com comorbidades, e das doses para o reforço entre os grupos prioritários, preferencialmente com a vacina da Pfizer, de acordo com a pasta.

O último lote destinado à primeira dose, comumente chamada entre os profissionais da saúde de D1, conta com 1,1 milhão de vacinas da Pfizer. O envio direto do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, foi acompanhado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, além de secretários da pasta.

“Esse grupo tem trabalhado firmemente para tornar essa realidade possível. Esse é o Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde, estados e municípios. Quem duvidava da campanha de vacinação do Brasil é porque não acredita no SUS e se não acredita no SUS, não acredita na Constituição Federal”, afirmou Queiroga em um pronunciamento.

Segundo o Ministério da Saúde, já foram enviadas mais de 265 milhões de doses aos estados e municípios brasileiros. O planejamento da pasta realizou um ajuste na quantidade de vacinas distribuídas, considerando a população acima de 18 anos não imunizada, com o objetivo que todos os estados terminem a vacinação de forma equilibrada.

Estados devem seguir plano nacional

Na segunda-feira (13), o Ministério da Saúde orientou que estados e municípios sigam o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) para garantir que não faltem vacinas para a imunização da população com a segunda dose. A recomendação aos gestores de saúde foi feita a partir de uma nota técnica.

- Queiroga diz que há “excesso de vacina” no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comemorou a logística de distribuição de imunizantes contra a covid-19 feita pelo governo federal e afirmou nesta 4ª feira (15.set.2021) que há “excesso de vacina” no país.

Estados e municípios vêm relatando a falta de doses da AstraZeneca para completar o esquema vacinal da população. Na 2ª feira (13.set), a cidade de São Paulo começou a aplicar a vacina da Pfizer em quem tem a 2ª dose da AstraZeneca atrasada.

Queiroga, no entanto, nega que exista falta de vacinas e problema de distribuição. “Há excesso de vacina na realidade, o Brasil já distribuiu 260 milhões de doses, 210 milhões já aplicadas”, afirmou nesta 4ª feira (15.set.2021) no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Ele esteve no local na manhã desta 4ª para evento que marca o envio de lotes de vacinas aos Estados suficientes para vacinar 100% da população adulta com a 1ª dose, segundo o governo.

Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacina. Isso não é procedente, o Brasil vai muito bem. O Brasil já é dos países que mais vacinam no mundo”, acrescentou.

Na 6ª feira (10.set), quase 100% dos postos de vacinação da capital paulista registraram falta da AstraZeneca para aplicação de segundas doses.

Em outras ocasiões, Queiroga já disse que a falta de doses da vacina em alguns Estados ocorre devido ao descumprimento dos protocolos nacionaisestabelecidos no PNI (Programa Nacional de Imunizações) e chamou os gestores estaduais de “reclamadores crônicos”.

Apesar de negar a existência de um problema de entrega, o ministro afirmou nesta 4ª feira (15.set) que se houver “eventual carência” da AstraZeneca para a 2ª aplicação, os Estados podem utilizar a Pfizer, medida que já vem sendo adotada em alguns municípios, como é o caso da capital paulista.

No entanto, Queiroga criticou na 2ª feira o uso da intercambialidade (vacinas diferentes) por falta da vacina em um curto período de tempo. “Se porventura a AstraZeneca, por contas operacionais, faltar eventualmente, se usa a intercambialidade. Mas o critério não pode ser faltou um dia já troca senão a gente não consegue avançar”, afirmou.

Em Guarulhos, ele ainda falou que eventualmente “pode haver algum retardo” na entrega de AstraZeneca. “Nós obedecemos à regulação, não damos carteirada na Anvisa. As vacinas com o IFA nacional ainda precisam da validação da Anvisa. Mas, enquanto isso, as vacinas são produzidas na Fiocruz com o IFA originário da China. Em algum momento, pode haver algum retardo. Mas com a Pfizer, ainda vamos receber 150 milhões de doses até o fim do ano”, disse.

Na 3ª feira (14.set), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) realizou a 1ª entrega de lotes da AstraZeneca depois de ficar duas semanas sem produzir o imunizante devido à escasses de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), insumo importado da China.

Fonte: CNN Brasil - Poder360