Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho Administrativo da rede varejista Magazine Luiza, foi listada pela revista americana Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2021.
O texto sobre a empresária na revista é assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que afirmou que Trajano "assumiu o desafio de construir uma gigante varejista enquanto constrói um Brasil melhor".
"No mundo dos negócios, ainda dominado por homens, a brasileira Luiza Trajano conseguiu transformar a Magazine Luiza, que começou como uma loja única em 1957, em uma gigante do varejo, valendo dezenas de bilhões de dólares", destacou o ex-presidente.
Trajano é a única brasileira na lista da Time. No ano passado, a revista incluiu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o youtuber Felipe Neto entre os escolhidos.
Na lista, a empresária da Magazine Luiza foi incluída no rol de "titãs", que também conta com figuras como a ginasta Simone Biles, o empresário Tim Cook (CEO da Apple) e o jogador de futebol americano Tom Brady, casado com a modelo brasileira Gisele Bündchen.
No fim de agosto, Luiza Trajano já havia sido listada pela Forbes como a segunda mulher mais rica do Brasil, com uma fortuna avaliada em R$ 23,5 bilhões. A empresária só ficou atrás de Vicky Safra — R$ 37 bilhões —, viúva de Joseph Safra e uma das controladoras do Banco Safra.
Luiza Helena Trajano presidiu a rede varejista entre 1991 e 2015. A partir de 2016, a companhia passou a ser comandada por Frederico Trajano, filho dela.
A empresária herdou o comando da tia, Luiza Trajano Donato, que fundou a Magazine Luiza ao lado do marido, Pelegrino José Donato, em Franca, no interior de São Paulo.
Durante o período em que comandou a rede, Luiza Helena Trajano a expandiu para fora do interior paulista e do Triângulo Mineiro, adquiriu varejistas menores em todo o Brasil e listou a companhia na Bolsa de Valores.
Em balanço sobre o ano de 2020, a Magazine Luiza relatou operar 1,3 mil lojas físicas, espalhadas por 21 estados, em todas as regiões do Brasil, além de mais de 20 centros de distribuições.
No mesmo relatório, a companhia disse que, em 2020, em plena pandemia da covid-19, viu as vendas totais da rede crescerem 60% em relação ao ano de 2019, chegando a R$ 43,5 bilhões.
Fonte: UOL