Política

Presidente Bolsonaro convida população a ir às ruas amanhã





O presidente Jair Bolsonaro convidou a população a ir às ruas amanhã (7), em comemoração ao 199° aniversário da independência do Brasil. Em publicação nas redes sociais, ele destacou que a Constituição Federal garante o direito à manifestação, “em paz e harmonia”.

“Independência está associada à liberdade. Assim sendo, também no escopo dos incisos XV e XVI, do art. 5° da nossa CF [Constituição Federal], a população brasileira tem o direito, caso queira, de ir às ruas e participar dessa nossa data magna em paz e harmonia”, escreveu.

Bolsonaro citou que esse direito se aplica a todos os integrantes do Poder Executivo Federal que não estejam de serviço na data em questão. “Que a liberdade individual seja a máxima nesse marcante evento de nossa soberania”, diz a publicação.

Em razão da pandemia de covid-19, amanhã, não haverá o tradicional desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Uma cerimônia cívica de hasteamento da bandeira será realizada no Palácio da Alvorada, com a presença de autoridades. Ao final, a Esquadrilha da Fumaça fará uma apresentação nos céus da capital federal.

Após a solenidade, Bolsonaro deve ir à Esplanada, onde está prevista manifestação de apoiadores. À tarde, o presidente deve comparecer a um ato em São Paulo. Também estão previstas, para esta terça-feira, manifestações contrárias ao governo em diversos locais do país.

Militares ensaiam para cerimônia de 7 de setembro no Alvorada

Militares ensaiam nesta 2ª feira (6.set.2021) para a cerimônia de hasteamento da bandeira no Palácio da Alvorada. Com o desfile de 7 de Setembro cancelado, o evento contará com paraquedistas, Esquadrilha da Fumaça e a banda do Batalhão da Guarda Presidencial.

Pela 2ª vez, o governo não realizará o desfile militar de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios pela pandemia da covid-19. Assim como no ano passado, será realizada uma cerimônia às 9h para o hasteamento da bandeira nacional na residência oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O evento deve ser maior que o de 2020 e terá exposição de veículos militares. Desde sábado (4.set), o governo monta estrutura para a solenidade que inclui telão, banheiros químicos, área para convidados e a exposição de um helicóptero das Forças Armadas.

No domingo (5.set), um barco da capitania fluvial da Marinha e veículos blindados do Exército também foram acrescentados aos dispositivos a serem expostos na cerimônia.

Equipamentos da TV Brasil, emissora da estatal EBC que será responsável pela cobertura da cerimônia, também foram montados no local. O governo não divulgou a programação oficial da solenidade.

O Ministério da Defesa disse à reportagem do Poder360 que “as comemorações alusivas ao 199º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil ocorrerão no Palácio da Alvorada, com restrição de público, aos moldes do ocorrido em 2020”.

Na programação, Bolsonaro deve sair do Alvorada no Ross-Royce da Presidência acompanhado da cavalaria e parar em frente ao espelho d’água, onde receberá a bandeira que será hasteada. Representantes das 3 Forças Armadas estarão no gramado do Palácio durante o evento. Aviões da Esquadrilha da Fumaça e paraquedistas também farão apresentações.

O governo não divulgou a programação oficial da solenidade. O Ministério da Defesa disse à reportagem do Poder360 que “as comemorações alusivas ao 199º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil ocorrerão no Palácio da Alvorada, com restrição de público, aos moldes do ocorrido em 2020”.

No ano passado, o presidente desfilou, sem máscara, no Rolls-Royce presidencial acompanhado de crianças em frente ao Alvorada. A cerimônia durou pouco mais de 20 minutos e também contou com apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Nesse ano, a expectativa é de que o evento não passe de uma hora.

Procurada, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência não respondeu sobre detalhes do evento deste ano e a estimativa de público esperada. O Poder360 apurou que um último ensaio da cerimônia será realizado nesta 2ª feira (6.set). No evento, devem ser tocados o hino nacional e o Hino da Independência.

Depois de participar da solenidade, Bolsonaro irá para o ato pró-governo marcado para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. De tarde, afirmou que comparecerá à manifestação bolsonarista na av. Paulista, em São Paulo, ao qual espera a adesão de 2 milhões de pessoas. O chefe do Executivo disse que discursará no ato.

Nos últimos dias, Bolsonaro fez discursos mais inflamados sobre os atos previstos para o ferido e que, segundo ele, visam a defesa da “liberdade”. O chefe do Executivo afirmou na 6ª feira que as manifestações são um “ultimato” do povo para aqueles “1 ou 2 que ousam desafiar a Constituição”, em referência indireta a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

No sábado (4.set), disse que “o poder moderador que é o povo brasileiro vai colocar o país nos eixos”. Antes, em 31 de agosto, declarou que as manifestações seriam um momento de se tornar “independente para valer“.

Anonymous convoca população para ato contra Bolsonaro no 7 de Setembro

“A guerra está declarada, e nós vamos fazer você pagar por seus crimes”, dizem sobre Bolsonaro

Grupo hacker invadiu o site da empresa FIB Bank e convocou para manifestações de oposição ao governo Bolsonaro. "A guerra está declarada", disse Reprodução

O grupo de hackers Anonymous invadiu o site da empresa FIB Bank. Em um vídeo colocado na página principal do site, os hackers convocaram a população para atos contra o presidente Jair Bolsonaro(sem partido) no feriado de 7 de Setembro.

Vocês têm que ir às ruas e mostrar o quanto queremos ele fora do governo, derrotado“, afirmou o grupo. Atos contra e a favor do governo estão programados para o feriado.

A guerra está declarada, e nós vamos fazer você pagar por seus crimes“, dizem sobre Bolsonaro.

Os invasores afirmam ser do grupo EterSec.

FIB BANK

A empresa que teve seu site invadido ofereceu uma garantia financeira de R$ 80,7 milhões no contrato entre a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde. Apesar do nome, o FIB Bank não é uma instituição financeira e não possui autorização do Banco Central para atuar no ramo.

O diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, prestou depoimento à CPI  (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado em. 25 de agosto.

 

Eduardo Bolsonaro defende versão brasileira de projeto que filma jornalistas com câmeras escondidas

 

Deputado federal mostrou admiração ao Project Veritas durante a conferência conservadora Cpac

 

deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defendeu a criação de uma versão brasileira do Project Veritas, que busca expor o que chamam de “parcialidade” de jornalistas americanos por meio de artifícios como câmeras escondidas.

 

“Não seria nada mal ter aqui. Imagina o que não rola nos corredores da Globolixo”, disse, durante a conferência conservadora Cpac, em Brasília.

 

Segundo o deputado, era só “dar uma câmera escondida para uma tia do zap”. O evento teve como palestrantes dois integrantes do projeto nos EUA.

 

A segunda edição da Cpac, conferência conservadora que terminou neste sábado (4), em Brasília, foi uma passarela para pré-candidatos da direita na eleição do ano que vem testarem sua popularidade com a militância. A cobertura foi feita pelo blog Saída pela Direita.

 

O evento teve um clima de quermesse conservadora. Ativistas desfilaram com cartazes e roupas coloridas, com referências a temas caros dos bolsonaristas.

 

Um grupo defendeu fusões criativas entre os nomes de Bolsonaro e do ex-presidente americano Donald Trump —cujo filho, aliás, foi o palestrante-estrela do evento.

 

A performance mais inusitada foi a do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, que hoje tem um cargo no Banco Mundial, em Washington (EUA), mas sonha disputar o governo de São Paulo.

 

Ao lado do irmão, Arthur, que trabalha na Organização dos Estados Americanos (OEA), também na capital americana, ele enviou um vídeo em que imagina um mundo nas próximas décadas com predomínio de ideias de esquerda.

 

A defesa da liberdade, especialmente nas redes sociais, esteve presente em praticamente todos os discursos e na escolha de palestrantes.

 

O evento terminou com uma palestra de Eduardo Bolsonaro, na qual ele fez um histórico da presença comunista no Brasil, alertou para a ameaça do “marxismo cultural” na academia e na imprensa e justificou o golpe de 1964 como um movimento necessário para evitar que o país se tornasse uma nova Cuba.

 

 

Fonte: Agência Brasil- Poder360 - Folha