José Carlos Chagas conquistou a medalha de bronze na bocha na classe BC1 (quando os atletas podem contar com auxílio de ajudantes) da Paralimpíada de Tóquio (Japão) no Centro de Ginástica de Ariake. A conquista veio com uma vitória de 8 a 2 sobre o português André Ramos. O brasileiro começou perdendo por 2 a 0, mas, quando começou a marcar, virou a partida.
Nos Jogos Paralímpicos de 2012 (Londres) Chagas ficou em quarto lugar. Além disso, garantiu um ouro no Parapan de 2015 (Toronto) e fez parte do time brasileiro que disputou os Jogos de 2016 (Rio de Janeiro).
Esta é a segunda medalha de bronze da bocha brasileira na noite desta terça. Mais cedo Maciel Santos garantiu a terceira posição na classe BC2 (na qual o atleta não conta com auxílio de ajudantes).
Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica consiste em lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento do movimento dos membros.
O brasileiro Maciel Santos derrotou o tailandês Worawut Saengampa por 4 a 3 e conquistou a medalha de bronze da Paralimpíada de Tóquio (Japão) na classe BC2 da bocha (quando o atleta não conta com auxílio de ajudantes) no Centro de Ginástica de Ariake.
O atleta cearense já tem outras medalhas paralímpicas no currículo, um ouro alcançado em 2012 (Londres) e uma prata em 2016 (Rio de Janeiro).
O Brasil ainda tem chance de alcançar outra medalha na modalidade na noite desta terça, com José Carlos Chagas Oliveira.
Após a disputa de eliminatórias o Brasil garantiu a presença em duas finais do atletismo da Paralimpíada de Tóquio (Japão), que serão disputadas no Estádio Olímpico a partir 7h (horário de Brasília) de quarta-feira (1).
Uma das classificadas foi Samira Brito, que brigará por uma medalha nos 100 metros (m) rasos da classe T36 após terminar a sua bateria na fase eliminatória na quinta posição com o tempo de 15s05.
Quem também disputa uma decisão é Ariosvaldo Fernandes nos 100 m da classe T53. O atleta, também conhecido como Parré, foi o terceiro mais rápido de sua bateria com o tempo de 15s30.
Outra prova de 100 m rasos que contou com o brilho de atletas do Brasil foi a da classe T11, na qual Lucas Prado terminou a bateria inicial na primeira posição com o tempo de 11s17 para chegar às semifinais. Quem também avançou foi Felipe Gomes, o segundo mais rápido da quarta bateria com o tempo de 11s35.
A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1 no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas.
O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rallymuito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e olifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.
As brasileiras começaram o segundo set muito fortes, defendendo bem e com ataques precisos. Foi aí que Edwarda começou a se destacar. Ela, que seria a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos na partida, se tornou uma das principais válvulas de escape do ataque brasileiro. A Itália tentou uma reação no set, mas um ace de Pâmela freou a reação e o Brasil fechou por 25 a 17.
Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a superioridade. O terceiro período foi vencido foi 25 a 16 sem grandes sustos. Já na primeira metade do quarto set as italianas mantiveram o equilíbrio, mas o Brasil desgarrou perto da reta final. Quando estava prestes a fechar o jogo, o time brasileiro demonstrou certa ansiedade e permitiu que as italianas marcassem pontos em sequência. Porém, a diferença era grande e a vitória no set veio por 25 a 21.
Agora, as brasileiras aguardam as adversárias das semifinais para buscarem um ouro inédito na modalidade.
A hora da despedida está marcada. Daniel Dias caiu na água na prova dos 50 metros (m) livre classe S5, e chegou em segundo lugar em sua bateria com o tempo de 32s65. Com isso, garantiu vaga na final da prova na Paralimpíada de Tóquio (Japão).
O maior medalhista paralímpico do Brasil, Daniel Dias, 33 anos, se despede das piscinas na madrugada desta quarta-feira (1), a partir das 7h29 (horário de Brasília) no Centro Aquático de Tóquio.
A eliminatória teve um ritmo forte, com o recorde paralímpico sendo quebrado duas vezes, ambas por nadadores chineses, um em cada bateria. A tendência é que a final também tenha um nível muito alto.
Talisson Glock disputou os 100 m livre classe S6 e mostrou superioridade, vencendo sua bateria com o tempo de 1min05s94. Com o resultado, ele ficou com o segundo melhor tempo geral.
Enquanto Daniel Dias se despede dos Jogos Paralímpicos, Cecília Araújo estreia no megaevento esportivo deixando ótima impressão. Ela venceu sua bateria nos 50 m livre classe S8 com o tempo de 31s40, garantindo o segundo lugar na eliminatória.
Bruna Alexandre e Danielle Rauen se classificaram para as semifinais do torneio de duplas de tênis de mesa da classe 9/10 da Paralimpíada de Tóquio (Japão) após derrotarem a equipe da Turquia por 2 vitórias a 1 no Ginásio Metropolitano de Tóquio.
Atuando juntas, as brasileiras foram derrotadas pelas turcas Cansu Demir e Neslihan Kavas por 3 sets a 1 no confronto inicial. Na segunda partida Bruna Alexandre superou Demir por 3 sets a 0. A classificação foi garantida graças ao triunfo de 3 sets a 0 de Danielle sobre Kavas.
Nas semifinais, a equipe do Brasil enfrenta o time da Polônia, a partir das 7h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (1).
A potiguar Jardênia Félix, com apenas 17 anos, conquistou medalha de bronze na prova de 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual). A velocista mais jovem do atletismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio registrou o tempo de 57s43, a melhor marca da carreira da brasileira. As disputas da modalidade esportiva estão acontecendo no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
Quem colocou a medalha de ouro no peito foi a norte-americana Breanna Clark. Ela bateu o recorde mundial, com o tempo de 55s18. Já a prata ficou com Yuliia Shuliar, da Ucrânia. A europeia percorreu os 400 metros com o tempo de 56s18, obtendo o recorde continental.
Jardênia Félix é natural de Natal e disputava o atletismo convencional em 2016. Entretanto, em 2017, ela migrou para a modalidade paralímpica, após um técnico identificá-la com alguns sinais de deficiência.
Fonte: Agência Brasil