Cotidiano

Ministério da Saúde reestrutura e amplia serviço de rastreio de casos da covid-19





Rastreamento de casos é uma etapa fundamental para a contenção de novos infectados, inclusive da variante Delta.

Técnicos do Ministério da Saúde iniciaram o processo de capacitação para as equipes da Secretaria de Saúde (SESA), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e Prefeitura de Macapá (PMM), com o objetivo da ampliar o serviço de telemonitoramento e rastreio de casos da covid-19.

O serviço é uma etapa fundamental para a contenção de novos casos, inclusive da variante Delta.

O projeto, que vinha sendo desenvolvido desde o início da pandemia, passa a ser reestruturado e ampliado. Agora será chamado de Televida, e terá equipes específicas responsáveis.

Como vai funcionar

As equipes recebem os dados dos pacientes com exames positivos para covid-19, entrevistam esses pacientes e começam a fazer o rastreio de todas as pessoas com quem tiveram contato no período ativo da doença.

Boa parte deste procedimento é realizado por telefone e quando necessário se faz uma visita in loco. A partir daí, também acompanham essas pessoas.

No caso do desenvolvimento de sintomas, essas pessoas também podem receber a visita de uma equipe clínica, com médicos, enfermeiros e técnicos, que instruem sobre os procedimentos.

O projeto entra na fase de testes e aprimoramentos durante 15 dias no Centro Educacional Profissional Graziela Reis de Souza, em Macapá, posteriormente o Televida será instalado na sede da SVS.

“Com a chegada dos apoiadores do Ministério da Saúde, que vieram contribuir conosco no monitoramento da variante Delta, demos maior celeridade para o rastreamento de casos, evitando assim a propagação da doença no Estado”, comentoua enfermeira Angela Vaz, coordenadora do projeto Televida.

Fonte: Portal Governo do Amapá - Nathanael Zahlouth - Foto: Nathan Zahlouth

 

 

Governo do Estado busca humanizar atendimento na rede básica para pessoas com HIV

 

Capacitação de profissionais da rede básica é coordenada pela SVS e ocorre de 24 a 27 de agosto. O objetivo é nivelar o atendimento humanizado para pessoas que vivem com HIV.

 

O Governo do Amapá, através da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS), realiza esta semana, no auditório do Lacen, uma capacitação com os profissionais de saúde do atendimento básico de Macapá. O objetivo é humanizar ainda mais o atendimento às pessoas que vivem com HIV.

Macapá tem hoje cerca de 6 mil pessoas que vivem com HIV e a grande maioria delas - as que levam o tratamento de saúde que é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS)-, vive uma vida comum, com cargas virais abaixo do detectável e que, portanto, não tem nenhum motivo para receberem tratamento diferenciado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos municípios.

Aline Miranda Campos, Assistente Social da Unidade de Doenças Transmissíveis (UDT/SVS), explicou que muitas vezes este público, ao procurar uma UBS tem um atendimento diferente, mais complexo, sem necessidade de que seja assim. Por isso, profissionais de saúde que atuam no primeiro atendimento passam por esse treinamento e nivelamento.

“É um paciente como todos os outros. Precisa ter seu acesso facilitado nas unidades básicas. Às vezes, ele nem precisa de muita coisa, quer apenas ser ouvido e atendido por uma equipe e pronto. Estamos dando instrumentos para que as UBSs recebam esse paciente”, explicou a assistente social.

Aline contou que neste primeiro momento há profissionais das UBS Lélio Silva, Congós, Rosa Moita, Álvaro Corrêa e Marcelo Cândia, e que este é apenas o projeto piloto que deve capacitar servidores de saúde de todos os municípios do Amapá. 

Macapá

As equipes de saúde que estão participando veem a ação com entusiasmo.

Fernando Oliveira, coordenador de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/PMM), falou da oportunidade de integrar o serviço para melhor atender essa população. Segundo o ele, os 6 mil pacientes soropositivos de Macapá estão todos sendo encaminhados ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que é uma estrutura do Estado, quando o município tem total capacidade de também atender esta demanda e assim deseja fazê-lo.

“O município, sensível à necessidade do Estado de expandir o serviço à essa população, está somando as forças para desafogar esse atendimento e conseguir dar resolutividade na vida desses pacientes. A gente vai conseguir desestigmatizar o atendimento”, declarou Fernando.

 

Fonte: Portal Governo do Amapá - Nathanael Zahlouth .Colaboradores: Marco Antônio P. Costa