O desaparecimento de uma aeronave de pequeno porte entre o trecho do Parque do Tumucumaque e o município de Laranjal do Jari completou 8 dias. O avião transportava sete indígenas e o piloto.
No dia 2 de dezembro, por volta de 12h06, o piloto havia entrado em contato informando uma pane no sistema. Desde então, não se houve mais informações sobre a aeronave, se ela teria feito um pouso de emergência ou caído.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), os indígenas haviam fretado o transporte, devido ao difícil acesso à aldeia Mataware. A aeronave poderia estar com sobrepeso e, além disso, a falta de pistas autorizadas na região e a não comunicação da viagem caracterizam como voo “clandestino”.
Desde então, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou as buscas, mapeando um território no Oeste do Amapá e Norte do Pará, por onde possivelmente ocorreu o trajeto entre as duas áreas.
Para as autoridades, a provável área de desaparecimento do avião fica em Almerim, no Pará, a 23 quilômetros de distância da aldeia Bona. As constantes chuvas têm atrapalhado as buscas na região.
Segundo a Funai, entre os passageiros haviam duas crianças. O voo foi fretado para resolução de pendências bancárias e compra de alimentos em Macapá. Entre os passageiros estava uma família de índios, com marido, esposa, três filhos, genro e uma aposentada.
As buscas ainda estão em prosseguimento. Até o fechamento desta matéria, a FAB não repassou nenhuma informação adicional sobre o desaparecimento do avião.