Cotidiano

Polícia descarta estupro e diz que criança morreu afogada





 

A Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM) descartou que a menina de 1 ano e 8 meses encontrada morta numa cisterna na quarta-feira (07), no distrito do Coração, em Macapá, tenha sido estuprada. De acordo com o laudo da Polícia Técnico-Científica (Politec), a criança teria morrido por afogamento.

O possível estupro foi dado pelo médico que examinou a criança no Hospital de Santana. Entretanto, a Politec, através de necropsia do corpo, não encontrou indícios de enforcamento e violência sexual. Foi verificado a traqueia e a parte genital da vítima, descartando a possibilidade de estupro.

A DCCM arquivou as investigações e informou que o médico que declarou que a criança teria sido estuprada, será intimado para prestar depoimento. Segundo a titular da delegacia, Sandra Dantas, não se sabe a motivação que levou o médico a fazer esta declaração.

Entenda o caso

Na tarde de quarta-feira, uma criança foi encontrada morta dentro de uma cisterna de um sítio. A menina chegou a ser levada para o hospital. O médico de plantão acionou a Polícia Militar para informar o ocorrido e relatar que a vítima teria sido estuprada e asfixiada.

A mãe, que trabalha como cozinheira no terreno, informou a polícia que a criança foi encontrada boiando dentro da cisterna sem sinais de vida. A versão dela e de mais três funcionários do local, apontados como suspeitos do ato, se divergiram, o que ocasionou a polícia leva-los para prestar depoimento sobre o caso.

Os três suspeitos disseram, em depoimento, que a criança sempre brincava próximo a cisterna, que era mantida aberta, e que os pais já haviam sido alertados sobre o perigo. Após o laudo da perícia, os três funcionários foram liberados. A DCCM analisa o caso como uma fatalidade.