Política

CPI da Pandemia aprova requerimento de colaboração com CPMI das Fake News





Requerimento protocolado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), foi aprovado na sessão desta quinta-feira (15)

Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros em sessão da CPIVice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), fala com o presidente, Omar Aziz (PSD-AM); à direita, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL)Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Pandemia aprovou nesta quinta-feira (15) um requerimento de colaboração com a CPMI das Fake News

O pedido solicita a autorização e colaboração da equipe técnica da CPMI das Fake News para auxiliar os trabalhos da CPI da Pandemia "franqueando o acesso aos autos da investigação e materiais sigilosos desta CPI, desde que autorizado por este Relator, aos técnicos indicados pela Relatoria daquela CPMI".

Antes do início do depoimento do representante da Davati Medical Supply, Cristiano Carvalho, os senadores aprovaram e analisaram 35 requerimentos – todos foram aprovados após discussões. Já os requerimentos de novas quebra de sigilo e novas convocações deverão ficar para o mês de agosto. 

Dois requerimentos foram discutidos de forma destacada e aprovados. Um deles, protocolado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), pede a ampliação do lapso temporal relativo à quebra de sigilos, passando a fixar-se o ano de 2018 como termo inicial para permitir a análise comparativa entre os períodos pré e pós-pandemia.

O segundo requerimento destacado pelos senadores também trata da extensão da quebra de sigilos e foi protocolado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). O senador Marcos Rogério (DEM-RO) discorda dos pedidos e classifica o requerimento como "genérico". A análise provocou discussão entre os senadores. 

Segundo Omar Aziz (PSD-AM) a extensão do prazo visa realizar a comparação do período anterior ao início da pandemia. Ao final das discussões, os itens 32 e 33 foram aprovados, com quatro votos contrários.

Fonte: CNN Brasil