Saúde

EMA alerta para eventuais novos efeitos secundários de três vacinas contra a covid-19





Agência Europeia de Medicamentos faz recomedações sobre as vacinas Pfizer, Moderna e Johnson&Johnson. 

A Agência Europeia de Medicamentos emitiu hoje duas recomedações sobre eventuais novos efeitos secundários das vacinas que estão a ser administradas contra a covid-19, nomeadamente as que utilizam a tecnologia mRNA (Pfizer e Moderna) e a da Johnson&Johnson.

Segundo a EMA, há uma possível ligação entre a inflamação rara do coração e as vacinas da Pfizer e Moderna e aconselhou as pessoas com um histórico de uma doença rara do sangue a evitar a injeção de J&J.

As doenças cardíacas, miocardite e pericardite, devem ser listadas como possíveis efeitos secundários das duas vacinas de mRNA, diz o comité de segurança da Agência Europeia de Medicamentos .

Esses casos ocorreram sobretudo 14 dias após a vacinação, mais frequentemente após a segunda dose e em homens adultos mais jovens, disse a EMA, o que está de acordo com as conclusões das autoridades de saúde dos EUA divulgadas no mês passado.

Evitar a J&J quem sofre de síndrome de transudação capilar

O painel da EMA também recomendou que as pessoas com histórico de síndrome de transudação capilar(CLS) não sejam vacinadas com o medicamento de dose única da J&J.

Já o mesmo aconteceu com a AstraZeneca em junho, recomendação adoptada em Portugal.

As vacinas AstraZeneca e J&J usam diferentes versões de um vírus da gripe que vão fornecer instruções para a produção de proteínas do novo coronavírus para ser produzida uma resposta imunitária.

A EMA disse também hoje que é muito cedo para determinar se são necessárias mais do que as duas injeções atualmente administradas para a maioria das vacinas

A EMA refere ainda estar confiante de que o protocolo estabelecido é suficiente.

A Pfizer e a parceira BioNTech divulgaram esta quinta-feira a intenção de pedir aos reguladores dos EUA e da Europa que autorizem uma dose de reforço, para melhorar a eficácia contra a variante Delta.

Em menos de um ano desde que foi declarada a pandemia foram desenvolvidas várias vacinas em laboratórios por todo o mundo. A primeira vacina a obter autorização de emergência para inoculação foi a da Pfizer e BioNTech. O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar esta vacina e a iniciar a campanha de vacinação, em dezembro de 2020.

Ultrapassados os 4 milhões de mortos no mundo

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 4.013.756 de mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 185.508.430 de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

Os países com o maior número de mortos são os Estados Unidos, o Brasil, Índia, México, Rússia e França.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A grande maioria dos pacientes recupera, mas uma parte evidencia sintomas por várias semanas ou até meses.

 

Fonte: SIC Notícias