Saúde

Covid-19: Amapá mantém leitos de UTI ativos mesmo com ocupação de menos de 50%





São cerca de 150 leitos direcionados a pacientes graves.

A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) direcionados aos pacientes graves com Covid-19 é de 47% nesta quarta-feira (7), no Amapá. Mesmo com mais de 150 unidades disponíveis, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decidiu manter os leitos ativos como retaguarda. 

Há um mês, no dia 6 de junho, o número de leitos era o mesmo e a taxa de ocupação era de quase 67%. 

Centro Covid do Hospital Universitário (HU) de Macapá, no Amapá — Foto: Secom/GEA

Centro Covid do Hospital Universitário (HU) de Macapá, no Amapá — Foto: Secom/GEA 

Conforme a Sesa, entre 5 de junho e segunda-feira (5) foram contabilizados 5.049 casos e 132 mortes. No mesmo período, só que um mês antes, entre maio e junho, foram confirmados 5.932 casos e 148 mortes. Ou seja, houve uma leva diminuição no número bruto de casos e mortes confirmadas em função da pandemia. 

"Nós temos uma redução de 39% em comparação com a semana epidemiológica anterior a essa última. Nós tivemos uma redução na média de casos e na última semana epidemiológica nós tivemos 12 óbitos. Esse é o menor número de óbitos por semana epidemiológica desde outubro do ano passado. São situações desafiadoras, a pandemia ainda não acabou, mas isso é fruto das medidas de prevenção da vida que foram implementadas, as fiscalizações e principalmente a vacinação", declarou o secretário Juan Mendes. 

No início do ano, por exemplo, o estado chegou a registrar uma lista de espera de leitos. A mudança do cenário em julho, para o secretário, gera um novo desafio. 

"Nós temos mais de 350 leitos dedicados à Covid. Nossa taxa de ocupação de leitos de UTI hoje é de 47%. É a menor taxa desde novembro do ano passado. Entre os clínicos, a taxa é de 43%. Então esse legado de pandemia que nós estamos vivenciando gera um novo desafio, para direcionar parte desses leitos num plano de desmobilização muito bem colocado, quando tivermos segurança para isso", comentou.

Fonte: G1 Amapá - Fabiana Figueiredo