Cotidiano

Apenas 15% das lojas farão contratação de funcionários temporários





 

A expectativa é de que apenas 1 mil estão contratados neste período de fim de ano.

Redação

Nesta semana, uma Câmara dos Dirigentes Lojista (CDL) de Macapá anunciou a suspensão da contratação de funcionários para o Natal e as festas de réveillon. De acordo com o orgão, 85% das lojas de varejo não farão contratação. Apenas 15% que pretendem abrir vagas no período são os segmentos de calçados, brinquedos e vestuário.

"Segundo o levantamento nacional da CDL, a perspectiva é que menos de 60 mil sejam contratados em todo o país, número bem pequeno. Aqui [Macapá] as coisas não são muito diferentes. A estimativa é que até 1 mil sejam contratados neste período de fim de ano, algo semelhante ao que aconteceu em 2017", explicou Marcos Antônio, presidente da CDL.

"Macapá segue os passos do país, que tenta se reerguer de uma crise, mas os números ainda estão estáveis. O resultado é o que vemos, nos últimos anos tivemos muito mais demissões e lojas fechando do que o contrário", continuou.

Normalmente, no mês de outubro, inicia-se a criação de vagas para as festas de fim de ano. O movimento ganha força em novembro, mês que historicamente registra a maior geração líquida de vagas formais, com mais admissões e menos desligamentos no varejo amapaense. Apesar dos números pouco favoráveis, 50% dos empresários que atuam na capital afirmam estar confiantes com as vendas na reta final do ano.

Crise no comércio amapaense

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais uma pesquisa sobre as vendas do comércio de varejo no Estado do Amapá. Em comparação ao ano passado, o mês de agosto apresentou queda de 3,9%. Já em comparação a julho de 2018, houve um crescimento de 2,9%. De acordo com o órgão, devido ao desequilíbrio entre oferta e compra a crise no comércio amapaense demonstradas nos dados, a crise mantém-se.

Entenda: mesmo com o crescimento de 2,9% no volume de vendas em relação a julho, que representa apresenta o terceiro melhor desempenho do país, o saldo é negativo quando a comparação é com agosto de 2017. O recuo, neste caso, é de -7,9%, que deixa o Amapá em último lugar entre os estados brasileiros.

Além disso, não há parâmetros como bom parâmetro. Não há como pagar as vendas em 9% em relação ao ano anterior, ou seja, como o pior desempenho do Brasil. Neste mesmo sentido, estão os estados do Piauí (-2,7) e Roraima (-2,4).

Os centros urbanos das regiões Sudeste e Sul, por sua vez, alta alta. Segundo o IBGE, uma variação das vendas é uma vantagem nacional de 4,1%, com 23 das 27 unidades federativas resultados positivos.