Cotidiano

II Feira Agricultura e Arte fomenta vendas de produtores e artistas de Macapá





A Prefeitura de Macapá promoveu, na praça Chico Noé, no bairro Laguinho, a 2ª edição da Feira Agricultura e Arte, um mercado totalmente voltado ao agricultor familiar e artesão macapaense. Os trabalhadores vieram de lugares como Pacuí, Maruanum e Fazendinha.

A Secretaria Municipal de Agricultura (Semag) é a responsável pelo projeto e segundo o gestor da pasta, Raimundo Costa, o objetivo do projeto era que os trabalhadores exponham e vendam seus produtos, dando vasão à produção da região.

“Observamos que, nas famílias dos produtores, existem outras fontes de trabalho e renda, como ceramistas, músicos, artesões, bordadoras. Então, pensamos em trazer estes artistas para a Feira, daí o nome Agricultura e Arte”, explicou.

Vindos da Escola Família Agrícola do Pacuí, do polo hortifrutigranjeiro da Fazendinha e do Distrito do Maruanum, os agricultores e artífices trouxeram hortaliças, frutas, condimentos, plantas medicinais e ornamentais e manufaturas, como vasos de garrafa pet, galinhas de madeira, tapetes de crochê e louças de barro (panelas, fogões, travessas, tigelas, xícaras e jarros).

“Desta vez trouxemos a Escola Família Agrícola do Pacuí para gerar emprego e renda aos produtores dessa região e para que eles possam contar um pouco de sua história. Também vieram agricultores da Fazendinha e do Maruanum”, disse ainda.

Fundada pelo padre Sandro Rigamonti e por produtores locais em 1988, a Escola Família do Pacuí (Efap) tem cerca de 175 alunos e cultiva hortaliças, extrai polpa de frutas e cria animais, como coelho, porco, carneiro e galinha. Tem abrangência em 14 municípios do Amapá e 3 do Pará, formando mais de trezentos técnicos em agropecuária.

“Foi o secretário que nos convidou, durante uma visita com o prefeito, para mostrar que a escola existe e está funcionando. Estamos muito felizes de estar participando da feira, já nos sentimos parte da prefeitura”, revelou Caetana Coutinho Picanço, presidente da Efap.

Do Pacuí, a artesã Gabriele Magno contou que exerce a atividade há três anos e aprendeu sozinha, assistindo aulas pela internet.

“Estou muito feliz de estar aqui, tendo essa oportunidade de vender meus produtos, que são feitos com muito zelo. Trouxe mercadoria feita de feltro, como canetas, chaveiros, bonequinhos e guirlandas”.

Fonte: Prefeitura de Macapá - Bruno Monteiro - Secretaria Municipal de Agricultura