Economia

Comércio amapaense segue na crise





 

Mesmo com o crescimento de 2,9% no volume de vendas em relação a julho, que representa o terceiro melhor desempenho do país, o saldo é negativo quando a comparação é com agosto de 2017. De acordo com o órgão, devido ao desequilíbrio entre oferta e compra a crise no comércio amapaense demonstradas nos dados, a crise mantém-se.

Redação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou mais uma pesquisa sobre as vendas do comércio de varejo no Estado do Amapá. Em comparação ao ano passado, o mês de agosto apresentou queda de 3,9%. Já em comparação a julho de 2018, houve um crescimento de 2,9%. De acordo com o órgão, devido ao desequilíbrio entre oferta e compra a crise no comércio amapaense demonstradas nos dados, a crise mantém-se.

Entenda: mesmo com o crescimento de 2,9% no volume de vendas em relação a julho, que representa apresenta o terceiro melhor desempenho do país, o saldo é negativo quando a comparação é com agosto de 2017. O recuo, neste caso, é de -7,9%, que deixa o Amapá em último lugar entre os estados brasileiros.

Além disso, julho não se destaca como bom parâmetro. No referido mês as vendas do comércio caíram 9% em relação ao ano anterior, ranqueando o estado como o pior desempenho do Brasil. Neste mesmo sentido, estão os estados de Piauí (-2,7) e Roraima (-2,4).

Os centros urbanos das regiões Sudeste e Sul, por sua vez, apresentam alta. Segundo o IBGE, a variação das vendas do comércio varejista nacional foi de 4,1%, com 23 das 27 unidades federativas mostrando resultados positivos.

No panorama nacional, entre os itens mais consumidos estão tecidos, vestuário e calçados, combustíveis e lubrificantes, artigos de uso pessoal e doméstico, móveis e eletrodomésticos, remédios, perfumaria e cosméticos, itens de supermercados, alimentação, bebidas e fumo.

Por outro lado, a compra de livros, jornais, revistas e papelaria registraram, em todo o Brasil, taxa negativa em agosto (-2,5%), acumulando perda de 9,7%. Conforme a pesquisa, a venda de veículos e peças cresceu 15,9% em relação a agosto de 2017, sendo o principal responsável pelo resultado positivo nacional.

Para acompanhar o comportamento do comércio varejista em todo o país, o IBGE investiga a receita bruta de revenda nas empresas, com 20 ou mais funcionários, cuja atividade principal é o comércio varejista. A pesquisa é realizada desde 1995, produzindo indicadores de receita nominal e de volume de vendas ajustados sazonalmente.