Política

Bolsonaro sobre vaga no conselho da ONU: Brasil está alinhado com o mundo





Nas eleições que ocorreram na última sexta-feira (11/6), durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, nos EUA, ficou definido que o Brasil ocupará assento não permanente no Conselho de Segurança. Segundo o mandatário, o fato é prova do bom relacionamento do país com o resto do mundo

O presidente Jair Bolsonaro comemorou nesta terça-feira (15/6), durante solenidade no Palácio do Planalto para assinatura do acordo Artemis, a eleição do Brasil para uma das vagas rotativas do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo o mandatário o fato é prova do bom relacionamento do país com o resto do mundo.

Nas eleições que ocorreram na última sexta-feira (11), em Nova York, nos Estados Unidos, durante a 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, ficou definido que o Brasil ocupará, no biênio 2022-2023, assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). O país recebeu 181 votos de 193 possíveis e integrará, pela 11ª vez, o mais importante órgão responsável pela segurança coletiva internacional.

"Tivemos, para uma cadeira no Conselho de Segurança não permanente da ONU, o voto de 182 países entre 190. Isso é uma prova irrefutável que o Brasil tem bom relacionamento com o mundo todo", apontou. "O Brasil está perfeitamente alinhado com o mundo", completou Bolsonaro.

Sobre o acordo assinado com a Agência Espacial Americana (Nasa) que pretende levar a primeira mulher e o próximo homem à superfície lunar em 2024, Bolsonaro emendou: “Uma boa imagem vale mais que um milhão de palavras. Temos aqui mais que uma boa imagem, temos um grande acordo”.

Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, contudo, ainda não há previsão de investimentos por parte do governo brasileiro. O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo a entrar para a seleta lista de parceiros até o momento. O acordo foi assinado por oito países em seu lançamento (Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA), tendo aderência também de Coreia do Sul, Nova Zelândia e Ucrânia.

Ainda de acordo com a pasta, o plano da Lua “está focado em alcançar a meta de um pouso humano inicial até 2024 com riscos técnicos aceitáveis, enquanto é desenvolvida simultaneamente a exploração lunar sustentável de meados até o final da década de 2020”.

O embaixador norte-americano no Brasil, Todd Chapman, também participou do evento e destacou a parceria. “Estou ansioso para ver a bandeira brasileira ao lado da bandeira americana na Lua. Vai ser um projeto bastante histórico”, concluiu.

Fonte: Correio Braziliense - Ingrid Soares