Cotidiano

Em estudo, AP aparece como 4° estado menos lucrativo para investimentos





 

Os piores resultados estão nos itens de sustentabilidade social e eficiência da máquina pública, e os melhores estão na segurança pública.

 

Nesta semana foi divulgado um estudo sobre a competitividade dos estados brasileiros. O estudo em questão foi realizado pelo Ranking de Competitividade dos Estados, de responsabilidade do centro de liderança pública (CLP). Nesse ranking, o Amapá é o quarto estado do país com menos atrativos para investimentos, com uma média de 34.2.

O ranking é uma ferramenta que põe em pauta a atuação dos líderes públicos na melhoria da competitividade de seus estados. Para isso, avalia a administração pública através de 66 indicadores que ficam agrupados sob dez temas: potencial de mercado, infraestrutura, capital humano, educação, sustentabilidade social, segurança pública, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, inovação e sustentabilidade ambiental.

Os piores resultados do estado estão nos itens sustentabilidade social e eficiência da máquina pública, onde ficou com a 26º posição, em ambos quesitos. A média geral do país ficou em 49,4 pontos; e com 34,2, o Amapá superou apenas Sergipe (33,5), Maranhão (32,6) e Acre (31,4).

Na sustentabilidade social, o estado ficou com média 5,5. O quesito leva em consideração na contabilização os itens: políticas de renda, saneamento básico, mortalidade infantil e serviços públicos adequados. Na eficiência da máquina pública foram contabilizados negativamente os altos custos do orçamento do Executivo, Legislativo e Judiciário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá.

Os melhores resultados do estado estão nos indicadores potencial de mercado (10ª posição) e segurança pública (11ª posição). A segurança, inclusive, foi o item que causou o maior salto do Amapá desde o ano passado, com 10 posições.

O Amapá é o segundo pior do Norte no ranking, que tem como melhor colocado Rondônia, na 14ª posição. O domínio está com os estados do Sul e Sudeste, com São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal nas primeiras colocações.

 Redação