Cotidiano
No Norte, Amapá é o 5º estado mais caro para construir
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Em todo o Brasil, o índice registrado variou 0,36% em agosto e o custo da construção por metro quadrado ficou em R$ 1.099,01. Desse total, R$ 566,91 são referentes aos materiais e R$ 532,10 à mão de obra. A região Norte, por sua vez, teve custo médio de R$ 1.083,47 no último mês.
Em agosto, o custo da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.069,33, no Estado do Amapá, de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). Com variação de 0,26%, o referido mês foi o 5º de alta no custo para construir. No mesmo período do ano passado, o metro quadrado amapaense estava custando R$ 1.049,29, com variação de 0,22%.
No Brasil, o índice registrado variou 0,36% em agosto e o custo nacional da construção por metro quadrado ficou em R$ 1.099,01. Desse total, R$ 566,91 são referentes aos materiais e R$ 532,10 à mão de obra. Com 0,53%, a região Sudeste registrou a maior variação mensal.
Nas demais regiões as taxas, ficaram em 0,38% (Norte); 0,16% (Nordeste); 0,30% (Sul); e 0,31% (Centro-Oeste). No Norte, os estados apresentaram os seguintes valores: Acre (1196,27), Roraima (1136,86), Rondônia (1131,54), Tocantins (1131,17), Amapá (1069,33), Pará (1067,87) Amazonas (1044,64). A região teve custo médio de R$ 1.083,47 no último mês.
Segundo especialistas, a alta ainda pode ser consequência da greve dos caminhoneiros que atingiu o país em maio, além da recessão que vive a construção civil no Amapá, mesmo com o fim das chuvas, período em que as obras ficam mais intensas.
“O aumento dos preços de insumos, como cimento, revestimento e materiais de construção em geral, provavelmente reflexo da greve dos caminhoneiros, apesar de ser abaixo da média regional, nos preocupa em razão da recessão que o setor atravessa, pela falta de investimentos na construção civil”, descreveu Glauco Cei, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Amapá (Sinduscon-AP), ao G1 Amapá.
Quanto aos reflexos práticos dessa variação, o presidente do sindicato cita a correção no valor de financiamento de imóveis e o aumento nas prestações de contratos.
Redação
