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Segundo a Polícia Civil, 596 veículos foram roubados ou furtados de janeiro a agosto de 2018





 

Este número representa um aumento de 6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, de acordo com a Polinter, 248 veículos foram recuperados. O número, por sua vez, é 42% maior que no mesmo período de 2017. A delegada Valcilene Mendes atribui a recuperação de veículos às parcerias com outros órgãos.

 

No Amapá, 596 veículos foram roubados ou furtados, entre janeiro e agosto de 2018. Desse total, 541 são motocicletas. Em relação ao ano passado, registrou-se um aumento de 6%. As informações são da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).

Entretanto, de acordo com a Polinter, 248 veículos foram recuperados. O número é 42% maior que no mesmo período de 2017. A delegada Valcilene Mendes atribui a recuperação de veículos às parcerias com outros órgãos.

“Com a Polícia Militar, com a Polícia Rodoviária Federal, com a própria CTMac [Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá]. Eles têm nos ajudado bastante na recuperação desses veículos que estão ilícitos”, falou ao G1.

Ela afirmou ainda que, a partir das apreensões oriundas dos roubos de veículos, pode-se constatar uma mudança na finalidade do crime. Segundo a delegada, anteriormente tinha-se o objetivo de revenda (total ou parcial) dos automóveis, mas, agora, eles também são utilizados para a prática de novos assaltos.

“Alguns veículos são furtados ou roubados para execução de outros roubos. Eles usam chaves-mestras ou fazem ligação direta mesmo. Temos indiciado bastante pessoas, inclusive semanalmente nós interrogamos presos com autorização judicial que aqui fora cometeram esse tipo de crime”, descreveu.

Clay Barros, de 43 anos, trabalha como DJ e foi vítima de furto, em julho deste ano. O veículo dele é um carro, do ano de 1996, e foi levado da frente da casa, no bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá. A ação dos bandidos foi filmada.

Nas imagens, os três suspeitos evitam ter os rostos registrados. Eles atravessam a rua e chegam até o carro. Em segundos, a porta é aberta, eles ligam o veículo e fogem. “É uma sensação horrível. Eu escutei o barulho quando roubaram meu carro, saí e vi que ele não estava no lugar. Fiquei sem saber o que fazer”, falou Barros.

Em seguida, o veículo foi usado pelos criminosos para auxiliar no assalto a um comércio no bairro Congós, também na Zona Sul. Do local, o grupo levou mercadorias e eletrônicos.

Redação