Política

Eleições 2018: candidatos devem incluir detalhes sobre bens declarados





 

Através de uma ferramenta, os candidatos incluirão descrições sobre patrimônios declarados durante registro, com orientações do Tribunal Eleitoral.

 

Na semana passada, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implementou o Módulo de Complementação de Informações Patrimoniais, solução tecnológica que possibilita a divulgação de informações mais abrangentes sobre o patrimônio já declarado pelos candidatos nas Eleições 2018. A nova ferramenta integra o Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP), que é uma plataforma do TSE pela qual os partidos políticos realizam o gerenciamento de suas informações perante a Justiça Eleitoral.

Desse modo, as siglas poderão fornecer descrições sobre os bens declarados durante o registro dos candidatos. As informações patrimoniais incluídas serão exibidas, de forma automática, no DivulgaCandContas, sistema utilizado pelo TSE para a divulgação das candidaturas e das prestações de contas dos candidatos e dos partidos políticos em todo território nacional.

A implementação do Módulo de Complementação de Informações Patrimoniais foi concluída pelo TSE na sexta, 17. No mesmo dia, a Corte encaminhou ofício aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) informando as instruções de uso do sistema.

A partir desta semana, cada TRE providenciará intimação via Processo Judicial Eletrônico (PJe) para que as legendas forneçam a descrição dos dados patrimoniais via SGIP. O TSE entende que a complementação dessa informação, pelos partidos, amplia a transparência e o controle social sobre as informações prestadas.

Declaração patrimonial dos candidatos ao Governo do Estado

Na última quarta-feira (16), encerrou o período de registro de candidaturas para as Eleições 2018. Segundo o levantamento do DivulgaCandContas, os bens declarados pelos candidatos ao Governo do Estado do Amapá (GEA) somaram-se R$ 1.189.951,66, em patrimônio. O candidato do DEM, Davi Alcolumbre, com R$ 770 mil, possui o maior valor declarado entre todos os demais concorrentes ao pleito.

Em seguida, aparece João Capiberibe (PSB), com R$ 231.951,66 mil. Em terceiro lugar está Cirilo Fernandes, do PSL, com R$ 180 mil. O candidato do PSTU, Gianfranco Gusmão, declarou ter R$ 8 mil em patrimônio. A surpresa foi a não informação sobre os bens do atual chefe do Poder Executivo do Amapá, Waldez Góes, que concorre à reeleição.

 Redação