Política

Amapá terá duas mulheres ‘fortes’ para concorrer ao Senado





 

 

Mulheres têm ganhado força na política, optando por candidatura próprias

 

Em 2018, ano eleitoral, as mulheres têm ganhado força ao optarem por candidaturas próprias. Em sua grande parte, elas não quiseram ser vice de candidatos e resolveram mostrar seu potencial à frente de uma eleição. O Amapá terá duas ‘fortes’ concorrentes ao Senado.

A deputada federal Janete Capiberibe (PSB) e Fátima Pelaes (DEM) foram escolhidas, cada uma pelo seu partido, para disputarem ao Senado. Com determinação, elas se posicionaram e mostram seu potencial para enfrentar grandes nomes ao cargo, como Randolfe Rodrigues, Gilvan Borges e entre outros.

No sábado (4) as duas pré-candidatas ao Senado foram oficializadas pelos seus partidos. Fátima Pelaes, presidente nacional do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) Mulher, foi legitimada candidata ao cargo, juntamente com Gilvan Borges, durante convenção estadual realizado em Macapá.

Durante seu discurso, Fátima Pelaes considerou uma demonstração de maturidade e o partido ter oficializado a candidatura dos dois concorrentes. "O MDB é o maior partido do país, o partido das reformas, do emprego e da renda. E nós queremos garantir saúde, assistência social e cuidar das famílias. O que nos move é o Amapá, e vamos trabalhar por este estado com força e fé. Nosso projeto é colocar as mulheres e crianças no centro, porque quando fazemos isso, compreendemos o valor da família".

Janete Capiberibe foi também oficializada como pré-candidata pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). A convenção partidária ocorreu na tarde de sábado, onde o partido anunciou os demais nomes que compõe a chapa.

Ambas atuam na política amapaense desde cedo, Fátima Pelaes é socióloga e política brasileira. Já foi deputada federal pelo Amapá, por cinco mandatos.

Janete Capiberibe foi eleita vereadora de Macapá em 1988. Em 1990 ganhou como deputada estadual e quatro anos após foi reeleita. Em 2003 foi eleita deputada federal, cargo onde está no quarto mandato.

Mulheres no Poder

As mulheres estão mostrando que não querem ser vice de candidatos, mas sim determina seus traços políticos. Única candidata à Presidência, até o momento, Marina Silva enfrentará também grandes nomes que disputarão ao cargo. Esta é a terceira vez que ela será candidata ao cargo.

No âmbito local, professora Marcivania recusou o cargo de vice-governadora ao lado de Waldez Góes. De acordo com o partido, ela irá disputar a reeleição. Já no cenário nacional, Marta Suplicy foi cotada para vice na chapa encabeçada por Henrique Meirelles, no entanto, não aceitou a proposta e anunciou sua desfiliação do MDB. Janaína Paschoal também recusou o convite de ser vice de Bolsonaro para Presidência. Em nota, ela alegou problemas pessoais.

 Redação